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Cloridrato de Hidroxizina Serve para Tosse?

Um dos sintomas do tempo seco é a tosse. A tosse é um sintoma que gera bastante desconforto porque, além de nos incomodar, costuma incomodar também as pessoas ao nosso redor por conta do barulho. Além disso, quando as crises de tosse acontecem durante a noite, elas atrapalham o sono, e com o tempo, acabam machucando a garganta. Por conta disso, é importante conhecer os remédios que podem auxiliar no tratamento da tosse.

Um dos medicamentos que algumas pessoas acreditam que possa ser utilizado é o antialérgico cloridrato de hidroxizina. Confira se este medicamento pode ser utilizado no tratamento para tosse.

O que é o cloridrato de hidroxizina

O cloridrato de hidroxizina é um antialérgico que atua impedindo a ação da histamina, uma substância envolvida na resposta alérgica do corpo, bloqueando seus receptores. Assim, auxilia a aliviar sintomas como coceira, surgimento das bolhas e vermelhidão da pele.

Este medicamento é rapidamente absorvido pelo sistema gastrointestinal e metabolizada no fígado, começando a agir logo nos primeiros 15 a 30 minutos após a administração. O efeito do cloridrato de hidroxizina dura entre 4 a 6 horas.

Esse remédio pode ser encontrado em farmácias apresentando uma receita médica. Os nomes comerciais ais comuns são Hixizine ou Pergo, ou com os nomes genéricos “cloridrato de hidroxizina” ou “dicloridrato de hidroxizina”. Sua fórmula varia entre comprimidos de 25 mg ou na versão em xarope de 2 mg/mL, ou 10 mg/5mL.

Para o que serve o cloridrato de hidroxizina?

Este medicamento é indicado para o tratamento de alergias de pele, como urticária, dermatite atópica ou prurido.

Assim, apesar de ser um medicamento antialérgico, podemos ver que o cloridrato de hidroxizina não deve ser utilizado no tratamento da tosse.

Possíveis efeitos colaterais

Como todo medicamento, o cloridrato de hidroxizina pode apresentar efeitos colaterais, além de não ser eficiente para combater a tosse. Dentre os efeitos, podemos citar a sonolência e a boca seca.

Por conta da sonolência, sempre que fizer o uso do medicamento, não opere máquinas e nem dirija.

Em doses elevadas, o cloridrato de hidroxizina pode causar efeitos mais graves, como aceleração dos batimentos cardíacos, dor de cabeça, dor no peito, tontura, tremor, agitação, desmaios e até mesmo convulsões.

Caso isso aconteça, o medicamento deve ser suspendido imediatamente.

Cloridrato de hidroxizina serve para tosse

Grupos de risco

Além dos efeitos colaterais, existem grupos de pessoas que devem evitar a ingestão de cloridrato de hidroxizina. São eles: pacientes com insuficiência renal ou hepática, hipertireoidismo, asma, enfisema, úlcera no estômago ou intestino, próstata, obstrução da bexiga, retenção urinária, epilepsia, glaucoma ou doença de Parkinson.

Além disso, mulheres grávidas e lactantes, ou pessoas que tenham alergia a qualquer um dos componentes da fórmula não devem usar o medicamento.

Bebês menores de 6 meses não devem utilizar o medicamento também, e para o tratamento de crianças, as doses devem ser recomendadas pelo do pediatra.

Então, como tratar a tosse?

Outras opções de medicamentos para esse problema são os xaropes mucolíticos, broncodilatadores, ou outros antialérgicos que tratem de doenças respiratórias e não tópicas, como é o caso do cloridrato de hidroxizina.

Além disso, remédios descongestionantes ajudam a aliviar a tosse, reduzindo a congestão nasal e secando o muco nos pulmões.

Outra opção bastante comum é o uso de pastilhas para tosse, especialmente as que contém mentol. Outro remédio que pode auxiliar é o unguento medicinal para o peito.

Opções caseiras

Existem ainda opções de remédios caseiros que podem ajudar no tratamento da tosse.

Confira algumas opções:

  • Xarope caseiro de mel com limão e própolis

O xarope de mel, limão e própolis ajudam a hidratar e aliviar a irritação na garganta, reduzindo a tosse

Xarope caseiro de mel com limão

  • Chá morno de Gengibre e mel

O Gengibre é uma planta medicinal muito utilizada para o tratamento de gripes e resfriados, além de ajudar a fortalecer o sistema imune.

  • Chá de Eucalipto com Mel

Outro chá bastante recomendado é o chá de eucalipto, que é uma planta medicinal utilizado para o tratamento de doenças respiratórias.

  • Suco de guaco com cenoura

O guaco possui propriedades broncodilatadoras e expectorantes, que auxiliam na eliminação do excesso de catarro e ajudam na desobstrução nasal. Além disso, a adição de hortelã ao suco adiciona propriedades anti-inflamatórias, que reduzem as crises de tosse, principalmente nos casos de gripe, bronquite ou asma.

 

 

Além dos chás, fazer inalações ou banhos de vapor, é uma boa opção para aliviar irritações pulmonares e a tosse. Essas inalações podem ser feitas com Extrato de Própolis ou óleo essencial de Eucalipto na água do vapor.

Para ajudar o sistema imune a melhorar, o paciente também pode contar com sucos ricos em vitamina C, como o de laranja e acerola.

Além da dose extra da vitamina, ainda ajudam a manter a boca hidratada, diminuindo a agressão da tosse. No entanto, é sempre importante consultar um médico para avaliar o seu tipo de tosse e qual o melhor tratamento.

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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