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Alergia a Poliéster – Causas, Sintomas e Tratamentos

As alergias podem ser causadas por diversos fatores do ambiente. Um deles, apesar de não ser muito falado, são as pessoas que apresentam alergia aos tecidos das roupas. Essas alergias são causadas principalmente aos tecidos sintéticos, pois eles não absorvem o calor do corpo, gerando um desconforto na hora de se vestir.

Além disso, frequentemente apresentam um toque áspero que pode resultar na alergia. Este é o caso da alergia ao poliéster.

O poliéster é uma fibra sintética muito utilizada na produção de roupas e outros itens do nosso dia a dia.

Confira abaixo como ocorre a alergia a este tecido e como tratar.

Alergias a tecidos

A alergia a tecidos pode ocorrer com qualquer pessoa e em qualquer momento da vida.

Geralmente, os casos mais graves ocorrem no inverno, devido ao uso de tecidos mais grossos. Apesar da maioria das alergias serem causadas por tecidos sintéticos, a lã, que é um material natural também pode causar reações alérgicas.

Para descobrir a causa da vermelhidão e da coceira, o paciente vai precisar ficar atento a sua rotina. Deve ser observado não apenas os tecidos utilizados, mas também se a coceira acontece após banhos quentes e demorados, ou algum produto de higiene específico.

O que é uma alergia a poliéster?

O poliéster é um tecido muito comum na produção não apenas de roupas, como também em tapetes, capas de almofadas e lençóis. E isso dificulta que o paciente afetado consiga extinguir completamente o contato com esse material.

A alergia ao poliéster é classificada como uma dermatite de contato irritante. Nesse tipo de dermatite, a substância irrita ou danifica a pele, levando a inflamação do local. Esta reação ocorre tipicamente dentro de minutos após a pele ter contato com o alérgeno.

alergia a poliéster

Sintomas

A alergia ao poliéster pode causar sintomas comuns a outras alergias de pele, como:

 

Em casos mais graves, o paciente também pode sentir:

  • Dor no peito
  • Dificuldade para respirar

 

Esses sintomas podem acontecer dentro de pouco tempo após o contato com o tecido, e podem levar dias para sumir completamente mesmo depois de não ter mais contato com o material.

Além disso, os sintomas mencionados acima ainda podem ser agravados por:

  • Obstrução da ventilação da pele
  • Sudorese excessiva
  • Superaquecimento da pele
  • Roupas apertadas
  • Má higiene
  • Umidade elevada

 

Por conta disso, as pessoas devem sempre se lembrar de lavar as roupas, roupas de cama, toalhas, e capas de almofada para evitar o contato com outras substâncias ou organismos nos tecidos que podem desencadear uma reação alérgica.

Tratamento

Depois de identificado o motivo da alergia, a principal ação é evitar o contato com o material. Assim, o paciente deve trocar todas as suas roupas, roupas de cama, toalhas, tudo que leve poliéster na composição por outros tecidos.

Alguns tecidos que podem ser utilizados no lugar do poliéster são a lã, o algodão, o linho e a seda. No entanto, esses tecidos costumam ser bem mais caros do que o poliéster. Além disso, nem sempre é fácil ou possível evitar completamente o contato com o poliéster, principalmente devido ao valor mais alto dos produtos feitos com tecidos naturais, bem como a incapacidade de poder trocar os materiais de espaços públicos, como no trabalho.

Nesses casos, o paciente pode fazer uso de hidratantes para acalmar a pele, e, nos casos de reações, tomar anti-histamínicos ou esteroides tópicos ou orais. É importante mencionar que tanto os remédios quanto os hidratantes devem ser recomendados por um médico após avaliação. O uso de medicamentos sem prescrição médica pode piorar ainda mais  a alergia.

hidratantes para acalmar a pele

Precauções

Para evitar reações alérgicas, além de escolher os tecidos adequados, o paciente precisa evitar certos produtos para higienização da pesa. Alguns tipos de sabões em pó e amaciante podem ser um gatilho para reação alérgica mais intensa.

Se o paciente tiver casos de alergias graves, com falta de ar e dificuldades respiratórias, é recomendado que suas roupas e itens de cama e banho sejam higienizados com sabão neutro e água fria.

 

Se você suspeitar que é alérgico ao poliéster, fique atento aos seguintes sintomas:

  • Erupção cutânea nas áreas de contato com o poliéster;
  • Uma sensação incomum de calor na pele;
  • Manchas vermelhas nas pernas;
  • Erupção cutânea ao redor do corpo;
  • A mão fica vermelha brilhante;
  • A coceira varia de leve a intensa.

Fatores que contribuem

Alguns fatores podem ainda aumentar a probabilidade de o paciente ter uma alergia ao poliéster, como:

  • Apresentar alergias a outros materiais
  • Ter doenças dermatológicas pré-existentes, como eczema
  • Apresentar sensibilidade na pele
  • Trabalhar com a pele submersa em água (professores de natação, por exemplo)
  • Trabalhar em ambientes quentes ou úmidos

Se este for o seu caso, fique sempre atento a composição das roupas e outros itens de tecido quando for fazer compras. Lembre-se que alguns produtos apresentam uma composição mista com o poliéster e isso também pode desencadear uma reação alérgica.

 

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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