O que é bom para olheiras?

As olheiras não são um problema grave de saúde. Apesar disso, muita gente não se sente bem com as manchas abaixo dos olhos, pois podem gerar uma aparência cansada ou mais velha.

Existe uma série de tratamentos realizados em consultório ou em casa, com a prescrição do médico, que podem atenuar a aparência das olheiras. Alguns deles são permanentes, outros não, vai depender da causa, consistência e como o organismo se comporta. 

Conheça ainda as principais causas de olheiras e saiba como prevenir!

Continue lendo o post, entenda quais as principais razões do aparecimento desses sinais e descubra o que é bom para olheiras. Boa leitura!

Design sem nome 70

Por que as olheiras aparecem?

As olheiras são marcas que aparecem na região dos olhos, principalmente na parte inferior. Sua coloração mais escura é formada pela concentração de vasos sanguíneos ou células hiperpigmentadas na pálpebra inferior. 

Além da região mais escura, as olheiras podem vir acompanhadas de um aspecto cansado dos olhos, maior espessura do tecido, flacidez e glicação (amarelamento da região). 

São basicamente dois tipos de olheiras pigmentares:

  • Vasculares, que geralmente apresentam tons azulados por conta do líquido retido em excesso (edema), que causa o acúmulo de hemoglobina. 
  • Melânicas, geralmente com cores castanhas, causadas pelo acúmulo de melanina concentrado ao redor dos olhos.

Os principais motivos para o surgimento das olheiras são:

  • Poucas horas de sono;
  • Consumo de alimentos ricos em gorduras, açúcares, além de álcool e tabagismo;
  • Falta de exercícios físicos;
  • Alergias ou rinite alérgica;
  • Irregularidades na pigmentação;
  • Ato de coçar ou esfregar os olhos em excesso;
  • Exposição solar sem proteção. 

Além desses, a hereditariedade é um dos fatores de risco para o desenvolvimento das olheiras, bem como o processo natural de envelhecimento. Quando envelhecemos, perdemos também gordura e colágeno, o que deixa a pele mais fina, isso pode dar a cor azul avermelhada aos vasos sanguíneos azul-avermelhados próximos aos olhos. 

Design sem nome 71

O que é bom para olheiras?

Mudanças de hábitos fazem uma grande diferença no sentido de reduzir as olheiras, contudo, alguns procedimentos podem ser úteis em acelerar esse processo.

Procure um dermatologista de sua confiança para que ele possa indicar o tratamento correto para o seu caso. 

Aplique compressa fria

A compressa fria vai ajudar nos casos de olheiras causadas pela dilatação dos vasos sanguíneos. O ideal é enrolar cubos de gelo em um pano limpo e pressionar levemente sob as olheiras por cerca de 20 minutos.

A compressa vai ajudar a reduzir a aparência de inchaço ao redor dos olhos.

Durma mais

Reparar o sono pode atenuar a aparência das olheiras. A privação do sono pode fazer com que a pele tenha aparência pálida, tornando as olheiras mais evidentes.

O ideal são de 7 a 9 horas de descanso, com um bom travesseiro para evitar que o líquido se acumule sob os olhos, fazendo-os parecer inchados.

Mude a alimentação

Uma alimentação rica em produtos industrializados, sal, açúcar e gordura é determinante para o escurecimento das olheiras. Dê preferência a alimentos como batata doce, couve flor, morango, amêndoas e carnes vermelhas, pois são ricos em Vitamina E, C e K. 

Além da alimentação é importante manter hábitos saudáveis, fazer exercícios físicos e hidratar a pele.

Cremes clareadores

Para reduzir a hiperpigmentação sob os olhos, o dermatologista pode prescrever cremes clareadores que visam reduzir a atividade dos melanócitos, diminuindo a melanina na região. Entre os ativos mais comuns estão os ácidos leves (kójico, glicólico, azelaico, etc), além de hidroquinona e tretinoína. 

É importante evitar o uso de cremes sem a prescrição, pois além de não trazerem o efeito esperado, podem aumentar as manchas.

Terapia a laser

Os tratamentos a laser visam quebrar as células de melanina causadoras da hiperpigmentação por meio da energia térmica que vaporiza as células danificadas.

A vantagem desse método é que o feixe de luz é seletivo, assim não afeta as demais regiões. Ademais, também induz a formação de colágeno novo, melhorando o aspecto da pele como um todo.

Peeling

Há dois tipos de peeling: químico e físico, mas ambos promovem a renovação celular da região. O químico utiliza ácidos, como os ácidos retinóico, salicílico, tricloroacético, entre outros. Já o físico, usa aparelhos específicos como lixas com ponteiras de cristal ou diamante. 

Microagulhamento

O microagulhamento é uma técnica que utiliza um aparelho com várias agulhas ou micro cânulas que penetram na pele e introduzem o medicamento diretamente nas camadas mais profundas da pele, aumentando sua eficácia. 

O procedimento também estimula a produção de colágeno e elastina, melhorando o aspecto da pele. 

Preenchimento com ácido hialurônico 

É indicado para quem possui olheiras profundas. O procedimento deve ser feito em consultório dermatológico por um profissional capacitado que vai injetar o ácido em pontos pré-definidos. 

O profissional higieniza o rosto e aplica o anestésico local para reduzir o desconforto. Em seguida com uma agulha bem fina deposita o ácido hialurônico na região abaixo dos olhos. 

Enchimento cirúrgico

Esse procedimento também é recomendado em casos de olheiras profundas, em que os demais tratamento se mostraram ineficazes. O enchimento é feito com gordura de outras partes do corpo para evitar a rejeição. 

Conheça ainda as principais causas de olheiras e saiba como prevenir!

AGENDAMENTO ONLINE

Agende uma consulta através do nosso WhatsApp

Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

Clínica no Jardim Paulista – Al. Jaú 695 – São Paulo – SP

Agende uma Consulta e saiba mais sobre os tratamentos e protocolos estéticos mais indicados para potencializar suas características naturais.

Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

Deixe o seu comentário