Como tirar manchas de espinhas

As espinhas trazem um transtorno duplo. Primeiro as lesões das espinhas, que podem causar um grande desconforto estético, além de dor. Segundo, as manchas de espinhas deixadas pelas inflamações. 

Acontece que essas manchas podem permanecer por muito tempo se não forem devidamente tratadas. O que pode comprometer sensivelmente a qualidade de vida da pessoa, sobretudo sua autoestima. 

Leia também: Manchas na pele – tudo o que você precisa saber sobre o assunto

Continue lendo o post, entenda mais sobre o surgimento das manchas de espinhas e como tratá-las. Acompanhe!

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Como surgem as manchas de espinhas

As manchas de espinhas surgem após uma lesão causada por cravos e espinhas, manifestações da acne. Esse tipo de mancha surge por conta do aumento da melanina na epiderme, ocorrido geralmente por exposição à luz solar ou alterações hormonais. 

O resultado é pior se não forem tratadas ou se a pessoa espremeu ou coçou. Isso porque a pele é contaminada por micro-organismos que aumentam o processo inflamatório, causando manchas e cicatrizes. 

As manchas de espinhas são um pouco mais escuras que a pele, são arredondadas e podem permanecer por até anos. Geralmente são mais evidentes quando as espinhas são mais graves, ou seja, quando gera cistos ou caroços dolorosos com pus.

As pessoas mais afetadas pelas manchas são aquelas com pele mais escura. O maior problema é o impacto que causa na autoestima do paciente, de modo a prejudicar suas interações sociais.

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Como tratar as manchas de espinha

Nem sempre as manchas se clareiam sozinhas, o que exige tratamentos para uniformização dos tons de pele. A melhor abordagem ainda é o tratamento assim que os primeiros cravos e espinhas começarem a surgir, a fim de prevenir as manchas. No entanto, se isso não for possível há diferentes terapias. 

Entre elas podemos ressaltar: 

Esfoliação 

A esfoliação é recomendada principalmente em casos leves de manchas, quando a pele apresenta poucas lesões. O intuito é renovar as células mortas e pigmentadas, de modo a estimular a produção de novas células renovadas, com maior concentração de colágeno e elastina. 

O procedimento é relativamente simples, mas exige o acompanhamento do dermatologista, que vai orientar sobre os produtos adequados, a quantidade de vezes a serem realizadas as aplicações por dia e os locais ideais. 

Apesar de ser uma técnica que o paciente pode fazer em casa, é preciso tomar alguns cuidados, como evitar a região com lesões ativas, fazer movimentos suaves para evitar escoriações, entre outras recomendações passadas pelo profissional.

Produtos dermatológicos clareadores 

São cremes e séruns com função clareadora ou despigmentante. As fórmulas apresentam mais de um composto, mas geralmente o princípio ativo é um dos seguintes:

  • Vitamina C – dermocosméticos com base na vitamina C são bastante usados para uniformização dos tons de pele. A substância inibe a ação da tirosinase, enzima que produz a pigmentação que causa as manchas de espinha. 
  • Ácido kójico – considerado um ácido brando, o ácido kójico, em pequenas concentrações, pode promover a renovação celular, estimulando o crescimento de novas células epiteliais sem a hiperpigmentação. 
  • Ácido glicólico – também em concentrações pequenas (entre 0,1 e 0,5%). O ácido glicólico age como um esfoliante sem causar fotossensibilidade. Reduz manchas, revitaliza a pele, aumentando sua elasticidade, tônus e luminosidade.

Pomadas

As pomadas são receitadas em casos um pouco mais graves. São dois os principais compostos utilizados nas pomadas:

  • Hidroquinona – é comumente usada em tratamento de manchas causadas pelo sol, senis ou resultado da hiperpigmentação da pele. Atua de modo a reduzir a produção de melanina, provocando mudanças estruturais no melanócitos, as células responsáveis pela produção de melanina.
  • Tretinoína – é um metabólico que regula o crescimento das células epiteliais. Quando aplicado nas manchas, promove a renovação celular, aumento do colágeno novo, elastina, o que promove a regulagem dos tons de pele, reduz a oleosidade e melhora a cicatrização das lesões de espinhas. 

Laserterapia

Consiste no uso dos diferentes tipos de laser para a uniformização da pele. Nesse caso, o aparelho laser vai emitir feixes de luz para destruir o pigmento das lesões sem afetar a área próxima, de modo a devolver a cor antiga da pele. 

Pode apresentar uma pequena sensação de calor ou queimação, mas é um tratamento perfeitamente seguro, se feito com profissional e em consultório dermatológico. Os efeitos colaterais são mínimos, bem como os cuidados pós-sessão, assim o paciente pode retornar às atividades normais no mesmo dia. 

Microagulhamento

Utiliza um aparelho específico com várias agulhas ou microcânulas que injetam nas manchas alguma das substâncias que reduzem as manchas. O procedimento ainda aumenta a vasodilatação e estimula a formação de colágeno e elastina.

Peeling físico

Utiliza indutores de descamação, geralmente aparelhos conhecidos como peeling de cristal ou peeling de diamante. Dessa forma, as manchas ficam mais claras devido à renovação celular, que cria células mais jovens, sem a pigmentação. 

Apresenta efeito cumulativo conforme o número de sessões, mas na primeira já é possível notar alguma mudança positiva. Os efeitos colaterais são mínimos, desde que as recomendações do dermatologista sejam seguidas. 

Peeling Químico

Consiste na aplicação de ácidos diretamente nas manchas. Os ácidos promovem um tipo de esfoliação profunda na pele, que descama e uma nova camada de pele nasce, mais firme, sem manchas e mais lisa. 

É indicado quando a acne já foi tratada e sobraram apenas as manchas e cicatrizes, portanto, o paciente não pode ter nenhuma espinha ou cravo na região tratada.

Preenchimento com ácido hialurônico

Esse tratamento é indicado quando além das manchas de espinhas, a pele também apresenta cicatrizes mais profundas. Nele, o dermatologista aplica injeções na face de ácido hialurônico, uma substância inofensiva em pequenas quantidades. 

São feitas marcações nos pontos mais afetados pelas lesões que não mudam de formato ao esticar a pele. É geralmente uma das últimas opções de tratamento, quando as demais não apresentaram o resultado esperado. 

Independente do tipo de lesão é fundamental procurar um dermatologista. Esse profissional vai avaliar a natureza das manchas de espinha, quais os procedimentos que podem trazer mais resultados, além de fazer o acompanhamento com o paciente. 

Evite quaisquer receitas caseiras, pois podem não trazer o resultado esperado e ainda aumentar o problema e as manchas. 

Também é importante manter os cuidados diários com a pele para evitar a formação de novas espinhas. Portanto, sempre use protetor solar, mantenha a pele hidratada e nutrida. Isso exige cuidados com o uso de hidratantes, consumo de líquidos e alimentos ricos em vitamina E (amêndoa, castanha do pará, brócolis, espinafre, salmão, etc) que ajudam na restauração da pele. 

Conheça também outros tipos de manchas na pele!

Juliana Toma Medica scaled
UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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