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Botox na Glabela

Botox na Glabela, você já ouviu falar? Glabela é aquela região que fica entre as sobrancelhas e é comumente associada com a expressão de raiva. Na região, aparecem algumas ruguinhas clássicas do processo de envelhecimento.

O Botox na glabela vai justamente atenuar essas marcas, proporcionar um ar mais jovial à região, bem como reduzir sua profundidade. Trata-se de um tratamento muito simples, desde que seja realizado por um profissional capacitado e em consultório dermatológico. 

Leia também: Toxina botulínica – tudo o que você precisa saber sobre

Continue lendo o post, entenda mais sobre o tema, como os sinais na glabela se formam, entre outros pontos relevantes para você que busca bons resultados em seus procedimentos estéticos. Acompanhe!

O que aumenta as rugas na glabela

As rítides (linhas de expressão) da glabela geralmente ficam mais acentuadas com a contração dos músculos da região. Participam de expressões como censura, raiva e preocupação e aparecem também quando a pessoa tem reação à luz solar intensa e fecha os olhos. 

O principal sinal de envelhecimento da glabela é a sensação passada de que a pessoa está com raiva, com um aspecto mais pesado. Isso acontece pois os músculos perdem elastina e seu colágeno natural, gerando rugas de expressão dinâmicas e estáticas. 

Em geral, as rugas da glabela surgem devido às contrações musculares. Com o passar do tempo elas são mais evidentes, no entanto, alguns fatores podem contribuir para o aparecimento precoce ou seu agravamento, são eles:

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Como funciona o Botox para glabela

O Botox é obtido da síntese da bactéria Clostridium botulinum. A toxina é inofensiva quando aplicada em pequenas quantidades e é usada para diversos fins, entre eles o estético. A aplicação do Botox na glabela tem duas frentes: preventiva e corretiva. 

A preventiva, assim como o nome sugere, previne o aparecimento das linhas de expressão na glabela. Nesses casos, a toxina botulínica relaxa a musculatura, de modo a enfraquecer as contrações do local, evitando a formação dos vincos das rugas. 

O Botox corretivo também age na contração dos músculos. Quando é aplicado, deixa as linhas menos perceptíveis e a pele mais lisa. Os efeitos são notados quando a pessoa sorri.

Como é feito procedimento

Trata-se de um procedimento relativamente simples, que não exige o afastamento das atividades corriqueiras do paciente. No entanto, é preciso de cuidados que começam antes mesmo da aplicação em si. 

O primeiro passo é ter uma consulta com o dermatologista. Ele vai sanar as dúvidas, definir quais os locais de aplicação e se há a real necessidade de conduzir o procedimento. A maior vantagem do Botox é de não ser invasivo, ou seja, não deixa sequelas e a recuperação é bem rápida.

O passo seguinte é a aplicação propriamente dita. O profissional vai passar alguns cuidados para serem feitos antes do procedimento, como evitar o uso de anti-inflamatórios,  corticoides, antibióticos e a vacina antitetânica, uma vez que eles combatem a toxina. Evite também o uso de maquiagens e dermocosméticos. 

No dia do procedimento são feitas marcações dos pontos de aplicação a fim de tornar o local o mais simétrico possível. É aplicada a anestesia (tópica ou injetável) e feita a assepsia do local. 

Em seguida são feitas as aplicações conforme as marcações. Para isso, o dermatologista utiliza injeção contendo a toxina ou micro cânulas, que atingem apenas a camada mais superficial da pele. O procedimento é rápido e não passa dos 30 minutos. 

Após a aplicação, o local é coberto com  esparadrapos anti alérgicos, que podem ser retirados poucas horas depois. 

Possíveis resultados

As aplicações paralisam os músculos chamados corrugadores do supercílio e prócero bilateral. Os resultados começam a aparecer após 2 a 4 dias. As rítides dinâmicas da glabela perdem suas marcas lentamente. 

O ápice dos resultados ocorre em até um mês depois do procedimento e perdura por até seis meses, sem necessidade de retoques. Há casos em que o Botox continua agindo por até 12 meses.

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Cuidados

Após a sessão é indicado que o paciente evite o consumo de bebidas alcoólicas e não faça exercícios físicos ou massagens no local por até 48 horas. O paciente deve esperar por 4 horas para se deitar. 

A quem é indicado a toxina botulínica na glabela?

A aplicação da toxina botulínica na glabela é indicada em casos de rugas dinâmicas e estáticas leves, tanto de forma preventiva, quanto corretiva. Aqueles que apresentam rugas estáticas profundas devem procurar outro tratamento, uma vez que a pele nesses locais já apresenta “quebras” e está fixada, assim não pode ser corrigida com o Botox.

O tratamento preventivo pode ser feito quando o paciente nota os primeiros sinais do tempo, mesmo antes dos 30 anos. Não é tão nítido quanto o tratamento corretivo, mas é notável, pois as rugas tendem a demorar mais para aparecer. 

A quem não é indicado

Apesar de ser uma técnica segura, não é indicada para gestantes e lactantes ou pessoas alérgicas ou com hipersensibilidade a um dos compostos da toxina botulínica, como o ovo ou leite. Acontece que existe mais de uma base, dessa forma o médico define aquela que o paciente não tenha reações. 

Também é contraindicado para pessoas com doenças autoimunes, neuromusculares (distrofia muscular, miopatia, etc) ou patologias associadas a coagulação sanguínea (coagulopatias).

Perguntas frequentes sobre toxina botulínica na glabela

Entre as mais comuns estão:

Vou perder as expressões do rosto?

Não, atualmente as quantidades de substância utilizadas são bem pequenas, além do maior preparo e qualificação dos profissionais. Por isso é importante contar com um dermatologista qualificado e com experiência.

Posso fazer aplicações em mais de uma área por sessão?

Sim, se for definido anteriormente com o dermatologista. É comum os procedimentos serem realizados em mais de uma região por sessão, desde que tudo seja previamente planejado.

Depois de quanto tempo posso aplicar novamente?

Vai depender de como seu organismo se comporta, no entanto, esse tempo varia entre 4 a 6 meses. É importante manter as consultas periódicas com o dermatologista para avaliar a necessidade de reaplicação.

Há efeitos colaterais?

Há a possibilidade, mas são mínimas, principalmente se feita a entrevista prévia com o paciente. Entre as reações adversas estão dor no local, inchaço, eritema, equimose, enxaqueca, sintomas semelhantes ao da sinusite e aos da gripe, náuseas, etc.

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

Clínica no Jardim Paulista – Al. Jaú 695 – São Paulo – SP

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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