Qual o tratamento para melasma?

O melasma é uma condição em que há hiperprodução de melanina, que se concentra em determinada parte do corpo. Esse aumento é responsável pelo surgimento de manchas marrons ou cinza-azuladas no rosto, colo, braços, entre outros locais comumente expostos ao sol. 

É uma condição que afeta principalmente as mulheres, inofensiva, no entanto, causa um grande desconforto estético. 

Entenda melhor o que é o melasma e saiba como reconhecer a condição. 

Continue lendo, entenda um pouco mais sobre o tratamento para melasma, como funciona e quando recorrer ao dermatologista. Acompanhe!

Hidroquinona

A hidroquinona é um composto orgânico bastante administrado no tratamento tópico de uma variedade de doenças de pele associadas à descoloração. Esse agente clareador da pele é o mais utilizado nos casos de melasma, pois atua na redução da produção de melanina. 

Quando aplicada sobre manchas e cicatrizes, a hidroquinona se mostra o tratamento mais eficaz. Ela age para que as lesões percam parte ou toda a pigmentação extra, sobretudo aquelas causadas pela exposição aos raios ultravioleta e inflamação. 

Na maioria das pessoas, cremes ou pomadas com o composto melhoram o aspecto da pele após oito a doze semanas de uso consistente. Vale ressaltar que eles não estão mais disponíveis sem receita. Se a hidroquinona for uma boa opção para você, somente o dermatologista pode prescrevê-la.

Ácido azelaico

O ácido azeláico também pode ser utilizado no tratamento da Melasma, assim como outras dermatites como a acne. O tratamento visa clarear as manchas por meio da renovação celular, o que promove a uniformização da pele. 

É um agente tópico, encontrado na forma de gel ou creme com concentrações entre 5% e 25%. Geralmente, o creme é destinado a pessoas com peles secas, enquanto o gel é mais indicado para peles mais oleosas. 

Cada organismo se comporta de forma diferente, por essa razão somente o dermatologista pode indicar a concentração adequada para o paciente. O composto é manipulado e encontrado apenas em farmácias especializadas. Visto as reações que pode causar, é contra indicado para pessoas hipersensíveis, gestantes e lactantes.

Hidrocortisona

A hidrocortisona tópica associada é um ótimo tratamento para melasma, inflamações, irritações e alergias na pele. Encontrada em cremes e pomadas, geralmente está associada a outros corticoides para uma maior eficácia.  

A vantagem em relação a outros agentes é o baixo índice de rejeição e efeitos colaterais, além de reduzir a probabilidade do surgimento de outras dermatites. 

Metimazol

O metimazol (MMI) é um agente antitireoidiano administrado via oral ou tópica. Quando usado na forma de creme ou gel atua como um inibidor da produção de melanina, promovendo a despigmentação na área aplicada.  Já na forma oral, age na redução do hipertireoidismo, causador das manchas. 

É uma alternativa nos casos em que as soluções tópicas não surtem efeito, visto que a causa pode ser hormonal. A vantagem em relação a outros despigmentantes conhecidos são a baixa toxicidade, a não-mutagenicidade, ótima tolerância por parte dos pacientes e o baixo risco de efeitos colaterais.

Ácido tranexâmico

O ácido tranexâmico é utilizado na forma injetável ou creme dermocosmético. A forma de tratamento será definida pelo dermatologista conforme a gravidade e recorrência do caso. Promove a renovação celular e estimula a produção de colágeno novo. 

É um ativo seguro, que apresenta baixos índices de efeitos colaterais, comumente associado a outros agentes para o tratamento de melasma.

Peeling

O peeling vem do inglês “to pell”, que traduzido temos descamar ou descascar, que é o objetivo do procedimento. A técnica visa a renovação celular da pele por meio da descamação feita com agentes químicos ou físicos. 

O peeling químico utiliza ácidos como o ácido hialurônico, enquanto o físico utiliza várias técnicas com lixas e cremes abrasivos, aparelhos de microdermoabrasão por fluxo de cristais, entre outras. Ambos são eficazes no tratamento de melasma, rugas, olheiras, cicatrizes de acne, melhorando o aspecto da pele como um todo.

Laser e luz pulsada

As terapias com laser e luz pulsada apresentam formas semelhantes de atuação, promovendo a renovação celular por meio da produção de novas células de tecido substituindo as que foram hiperpigmentadas. Esse processo se dá por meio de feixes de luz, que geram calor controlado, capaz de produzir o rejuvenescimento cutâneo. 

Ambas as técnicas devem ser realizadas somente em consultório dermatológico, se indicadas pelo médico. A vantagem aqui é que também trazem outros benefícios como rejuvenescimento facial, clareamento de outras manchas na pele, redução de acne, cicatrizes e linhas de expressão.

Radiofrequência

A radiofrequência pode ser utilizada em associação a outras terapias. A técnica utiliza de aparelho que gera luz em um comprimento de onda cujo calor estimula a pele a produzir novas fibras de colágeno. 

Isso melhora o aspecto da pele, reduz as manchas, uniformiza as cores, corrige linhas de expressão, hidrata e dá mais firmeza ao tecido cutâneo.

Microagulhamento

O microagulhamento ajuda no tratamento para melasma através de pequenas perfurações. Para isso, utiliza rolos ou equipamentos automáticos. São ferramentas com agulhas ou cânulas que fazem pequenos furos capazes de tratar uma série de problemas cutâneos como manchas, cicatrizes, acne, além de estrias e flacidez. 

O equipamento é utilizado diretamente nas manchas reduzindo sua pigmentação. Além disso, a técnica  renova as camadas superficiais da pele, proporcionando uma série de benefícios como o rejuvenescimento facial. 

Vale ressaltar que ao notar qualquer mancha ou sinal que aumenta de tamanho é necessário consultar o dermatologista. Deve-se evitar qualquer tratamento caseiro ou auto-medicação, visto que somente o profissional conduz o diagnóstico e indica o tratamento adequado para cada caso. 

 Entenda melhor o que é o melasma e saiba como reconhecer a condição.

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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