Óleo de rosa mosqueta para melasma: Benefícios e como usar

Muito tem se falado sobre os benefícios do óleo de rosa mosqueta para melasma, mas será verdade?

Apesar de não ter sua eficácia cientificamente, muitas pessoas têm utilizado o óleo para o tratamento das manchas. 

Além dos efeitos no clareamento de manchas, suas propriedades indicam melhorias para peles ressecadas, ajudando na hidratação, regeneração e cicatrização. 

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O conteúdo a seguir tem caráter informativo, visto que não há comprovação científica do óleo de mosqueta para o tratamento de melasma. No entanto, é possível mencionar os benefícios deste agente. Acompanhe!

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Como o óleo de mosqueta para melasma age?

O óleo é rico em ácidos naturais e vitaminas essenciais para pele, possui ação anti-inflamatória, antioxidante e hidratante. Vamos entender como age cada um dos compostos principais:

Vitamina A – possui ação antioxidante, capaz de fortalecer o sistema imunológico e proteger a pele contra a ação de agentes que podem desencadear a hiper produção de melanina, responsável pelo surgimento do melasma.
Vitamina C – é um clareador muito potente comparado a hidroquinona, um dos agentes clareadores mais usados. A vitamina C possui ação clareadora e preventiva, capaz de inibir a produção de melanina de forma excessiva. Também ajuda na renovação celular e na formação de colágeno novo.
Vitamina B1 – a vitamina B1 participa de processos metabólicos importantes e também age na síntese proteica, como na produção de melanina junto aos melanócitos. Participa do processo de clareamento, inibindo a produção em excesso da proteína.
Vitamina B2 – possui ação anti-inflamatória, diminuindo os riscos de inflamação da pele e aumentando sua resistência. Também possui ação antioxidante, fortalecendo as células epiteliais.
Vitamina E – também é um forte antioxidante, trazendo benefícios fundamentais para a pele. Potencializa a hidratação, previne o envelhecimento precoce, auxilia no tratamento de peles sensíveis e ajuda na renovação celular.
Ácido linoleico – age principalmente em peles secas e manchadas, evitando irritação, coceira e inflamação. Ajuda na formação da barreira natural da pele, colaborando para evitar a perda de água trans-epidérmica, mantendo sua elasticidade.
Ácido alfa linoleico – é um poderoso ácido graxo que também ajuda no melasma, reduzindo a inflamação das células da pele manchadas, promovendo a regeneração do tecido e melhorando seu aspecto físico.
Ácido oleico – é um ácido graxo insaturado que também forma uma barreira que impede a ação da melanina e de outros agentes. Também estimula a produção de sebo de modo a hidratar a pele, fortalecendo a barreira lipídica do corpo e rosto.

Além desses compostos, a óleo de rosa mosqueta também possui concentrações relevantes de ômega 6 e 9, vitamina K e minerais como cálcio, potássio, ferro, magnésio, sódio e fósforo. 

A composição exata varia conforme a espécie, o método de extração e se o óleo é proveniente da semente ou do fruto.

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De onde vem o óleo de rosa mosqueta?

O óleo de rosa mosqueta é extraído principalmente dos frutos e sementes da planta Rosa Mosqueta, que pouco se assemelha com a rosa que conhecemos. Trata-se de um arbusto pertencente à família das rosáceas, originária da Europa, e que foi trazido à América durante a colonização. 

Por ser de clima frio, foi muito difundido no Chile, e de lá que vieram as primeiras comprovações de sua eficácia. A planta já era usada por séculos em formulações de cremes e séruns, mas foi em 1950 que passou a ser estudada formalmente pela Faculdade de Química da Universidade de Concepción, que atestou suas propriedades. 

A extração do óleo de mosqueta é feita por prensagem das sementes a frio ou por solvente. As sementes com baixa umidade são selecionadas, pois garantem maior rendimento e preservação de seus compostos.

Quais os demais benefícios do óleo de rosa mosqueta?

O benefício mais conhecido é a hidratação devido à capacidade de penetração profunda na pele (derme e epiderme), auxiliando na regeneração dos tecidos. Quando aplicado na pele, proporciona maciez e suavidade quase que instantaneamente. 

Essa ação traz os seguintes benefícios:

  • Previne ou atenua estrias;
  • Auxilia a recuperar áreas comprometidas por queimaduras, bem como sua cicatrização;
  • Previne o envelhecimento precoce;
  • Auxilia no rejuvenescimento de pele;
  • Hidrata profundamente a pele.

O óleo é especialmente indicado como complemento ao tratamento de estrias, dando suporte a terapias como laser e microagulhamento, devido à sua ação anti-inflamatória.

Quando aplicado sobre estrias vermelhas consegue atenuar seu aspecto, além de prevenir o surgimento de estrias na barriga das gestantes. 

Além disso, pacientes com úlceras varicosas, úlceras pós-traumáticas, eczemas de contato e feridas pós-cirúrgicas demonstraram uma melhor cicatrização, se comparado a outros agentes. 

Como vimos, o óleo de rosa mosqueta para melasma também traz excelentes benefícios, favorecendo o clareamento das manchas, mas vale lembrar: ainda não temos comprovações científicas sobre seus efeitos, por isso, é necessário cuidado, utilizando o produto apenas quando indicado pelo dermatologista.

Como usar o óleo de rosa mosqueta?

Geralmente o óleo de rosa mosqueta é utilizado como apoio a outros tratamentos para melasma, como uma forma de otimizar seus resultados.  

Vamos as principais recomendações de uso do produto:

  • É recomendado seu uso após o banho, quando a pele está mais limpa e necessita de hidratação, recebendo melhor o óleo. 
  • Aplique algumas gotas na mão, aplique sobre a pele e faça movimentos circulares espalhando bem, até notar que o produto foi bem absorvido. 
  • Use somente o óleo à noite, pois há o risco dele reagir às radiações solares e causar irritação. 
  • Pessoas com pele oleosa devem evitar o óleo puro, mas dá preferência ao produto com algum creme hidratante. 

É seguro usar o óleo de rosa mosqueta?

Apesar de não ter comprovação científica, muitas pessoas acreditam que o óleo de rosa mosqueta tenha efeito sobre as manchas, clareando-as. É importante usar o óleo de rosa mosqueta apenas com recomendação médica. 

O dermatologista irá avaliar as condições de cada paciente, definir o diagnóstico e determinar as terapias mais interessantes para cada caso. 

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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