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Protetor solar para melasma

Uma das principais formas de evitar as manchas de melasma é a fotoproteção, visto que o principal causador da condição são os raios solares. Tão importante quanto evitar se expor aos raios no horário de pico (entre às 10 e 16 horas) é o uso de protetor solar para melasma. 

Existem diferentes opções no mercado, desde as mais simples, até aquelas com agentes clareadores, que além de proteger dos raios ultravioletas, também agem atenuando as manchas. 

Leia mais sobre o melasma, suas principais causas e tratamentos.

Continue lendo o post, entenda mais sobre o assunto, como funciona o protetor solar e quais os mais indicados para quem tem ou quer prevenir o melasma. Boa leitura!

Existe protetor solar para melasma?

Sim, hoje o protetor solar faz mais do que apenas proteger a pele contra os danos causados pelos raios solares. Muitas formulações oferecem uma série de funções, a exemplo da redução dos sinais de envelhecimento precoce, rejuvenescimento facial, além de auxiliar no clareamento de manchas e amenizar marcas na pele. 

Mesmo os protetores que não possuem agentes clareadores também auxiliam na prevenção e clareamento, visto que inibem a ação dos raios danosos à pele. 

Como funciona o protetor solar?

A função básica do protetor solar é impedir que os raios UVA alcancem a derme (camada interna da pele) e que os UVB alcancem a epiderme (camada externa). Isso vai depender da formulação. 

Aqueles que apresentam o nome comercial “filtro solar” possuem em sua composição agentes refletores. Já os que se apresentam como “protetor solar” possuem fórmulas químicas, cujos agentes possuem atuações mais complexas. 

Quando os raios atingem o corpo encontram moléculas dos agentes que absorvem a energia solar. Essa absorção faz com que as moléculas entrem em estado de excitação e voltam ao seu estado natural em seguida.

A ação desses produtos varia conforme o fator de proteção solar (FPS), expressado nos rótulos. A aplicação de um filtro com 30 FPS, por exemplo, permite que a pessoa possa ficar exposta ao sol por um período trinta vezes maior em relação à pele sem proteção, sem que fique avermelhada ou tenha danos. 

Já os modelos de protetor solar para melasma, além do fator de proteção, apresentam outros agentes clareadores, que agem sobre as manchas, assim como dermocosméticos ou pomadas específicas para atenuar as manchas.

Eles agem diretamente nos pontos da cascata de produção de melanina, causadora da pigmentação das células.

Qual protetor solar escolher?

Quem tem melasma ou possui familiares com a condição pode fazer uso de protetores eficazes tanto para prevenir como para tratar o melasma. 

Entre as principais opções no mercado, podemos ressaltar:

Fator de proteção acima de 50 FPS

Protetores com fator de proteção acima de 30 FPS já ajudam, mas quem tem melasma precisa de proteção extra. O ideal são fatores acima de 50 FPS, com ação prolongada.

Protetor solar com cor

O protetor solar com cor possui pigmentos coloridos e é usado como um substituto para a base nas maquiagens durante o verão. Mais do que essa alternativa, os pigmentos presentes protegem contra a luz azul e luz visível, refletindo-as de volta para o ambiente.  

A maioria das opções de mercado possuem fator de proteção acima dos 50 FPS, além de ativos extras clareadores.

Protetor solar com corticoides

Corticoides são amplamente utilizados para tratamentos de rejuvenescimento facial, pois atuam na formação de colágeno novo e na renovação celular. Em protetores, esses ativos possuem as seguintes  enominações na fórmula: clobetasol, desonida, dexametasona, corticosteroides, cortisona ou apenas corticoides.

Protetor solar com antioxidantes

Os antioxidantes agem sob os radicais livres presentes, revitalizando a pele. O ácido felúrico e a Coenzima Q-10, em associação, auxiliam na revitalização celular, agindo na produção de energia nas mitocôndrias das células. 

Protetor solar com vitaminas A, C e E

Essas vitaminas são comuns em dermocosméticos. Em conjunto, agem contra o envelhecimento celular, revitalizando a pele, amenizando manchas e uniformizando seu tom. Também combatem radicais livres, fortalecem as defesas da pele, aumentando sua imunidade.

Protetor solar com vitamina B3 

A vitamina B3 (Niacinamida) é um potente hidratante celular, que ativa e melhora a atividade da síntese de ceramidas da pele. Mas é sua ação adicional que ajuda no clareamento de manchas causadas pelo sol, como o melasma. Ela inibe os melanossomos dos melanócitos na epiderme, que contribuem para a hiperpigmentação.

Como escolher o protetor solar para melasma?

O primeiro passo é consultar o dermatologista, que vai fazer o diagnóstico das manchas, indicar o tratamento adequado e quais produtos usar. 

Feito isso e com o protetor solar em mãos, é hora de aplicar o produto. O ideal é usar sempre que for sair e reaplicar ao longo do dia, conforme o fator de proteção, as atividades realizadas, bem como as horas de exposição. Protetores de ação prolongada podem oferecer até 12 horas de proteção, mantendo a pele protegida a maior parte do tempo. 

Posso usar o protetor solar com outros tratamentos para melasma?

Sim, os protetores com efeito clareador apresentam fórmulas que não conflitam com o uso de outros clareadores tópicos. No entanto, há determinados tratamentos que retiram totalmente a pigmentação e não são recomendados com protetores que também aniquilam manchas. De qualquer forma o dermatologista deve ser consultado. 

Leia mais sobre o melasma, suas principais causas e tratamentos.

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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