Manchas roxas na pele – quais as possíveis causas

É comum depararmos com uma ou mais manchas roxas na pele que surgiram de repente e sem razão aparente. Às vezes podem doer ou ser sensíveis ao toque, em outros casos, não. Podem desaparecer sozinhas e até surgirem em outras áreas do corpo. 

Independente da situação, é importante ligar o alerta, pois nem sempre essas manchas roxas são hematomas que estão ligados a um trauma físico, como pancada. Quando surgem aleatoriamente podem ser indício de alterações nas plaquetas, na coagulação ou ainda uma dermatite. 

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Para elucidar essa dúvida, vamos apresentar algumas das possibilidades associadas às manchas roxas. O intuito aqui é ajudar no diagnóstico do dermatologista e não apresentar receitas caseiras ou tratamentos sem a supervisão de um profissional. Acompanhe!

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Petéquias

As petéquias são pequenas manchas roxas, rosadas ou castanhas (depende da cor natural da pele), que aparecem de forma aglomerada. São mais frequentes no dorso das mãos, cotovelos, pernas e barriga, mas também podem aparecer na boca e olhos. 

As petéquias são causadas principalmente por doenças infecciosas cujo agentes são bactérias ou vírus, reações alérgicas, condições auto-imunes, reação a medicamentos, além de lesões de pele, queimaduras solares, picadas de inseto, entre outras. 

As manchas, na maioria dos casos, surgem juntamente com os sintomas da condição relacionada ao seu aparecimento. O diagnóstico visa inicialmente desvendar o possível catalisador das lesões, evitar o contato e ainda a administração de medicamentos que vão reduzir os sintomas. Os mais comuns são corticoides e anti-histamínicos na forma de pomada, creme ou medicamento via oral.

Fragilidade capilar

Os capilares são a região em que ocorre a troca de substâncias entre o sangue e os tecidos adjacentes. A fragilidade capilar acontece quando essa região não suporta a circulação e os vasos acabam se rompendo, causando o extravasamento de sangue sob a pele. 

Entre as principais causas estão o envelhecimento natural, por isso essas manchas são mais comuns em idosos. Alergias em que há angioedema (inchaço das camadas mais profundas da pele) também causam o inchaço dos vasos que se rompem, levando ao sangramento interno na epiderme. 

Outros fatores como predisposição genética, estresse e melancolia também estão associados ao surgimento das manchas. São mais comuns nas mulheres, sobretudo no período menstrual. 

As manchas roxas na pele geradas pela fragilidade capilar geralmente surgem e desaparecem de forma espontânea, sem que nenhum tratamento seja necessário. Se for necessário, o dermatologista pode indicar pomadas para hematomas, que reduzem a inflamação e estimulam a reabsorção do sangue.  

Púrpura trombocitopênica – PTI

A púrpura trombocitopênica idiopática é uma doença autoimune em que os anticorpos se voltam para as plaquetas sanguíneas, gerando a redução dessas células. Nos surtos da doença, o organismo não consegue conter totalmente as hemorragias, sobretudo em casos de traumas físicos. 

Sem a quantidade ideal de plaquetas, é comum o surgimento frequente de manchas roxas na pele em diferentes áreas do corpo. A condição atinge uma em cada 10 mil pessoas, principalmente mulheres em idade fértil. 

O diagnóstico inicial é clínico, mas pode ser solicitado o hemograma para avaliar a quantidade de plaquetas no sangue, que no caso de PTI está abaixo de 100 mil. Dependendo dessa quantidade, o médico apenas recomenda ter mais cuidado para evitar as hemorragias. Nos casos mais graves, exige medicação para reduzir a resposta do sistema imunológico e aumentar as plaquetas.

Equimose

A equimose é um sangramento subcutâneo causado pelo rompimento de vasos sanguíneos formando manchas roxas. Está associada principalmente a traumas mecânicos ou contusões. 

As manchas podem perdurar por até 3 semanas, quando a cor muda do roxo para o amarelo ou verde. O diagnóstico é feito por análise clínica das manchas, mas se for necessário, o médico pode solicitar um hemograma e exames para avaliar a coagulação sanguínea. 

Na maioria dos casos, não é preciso se submeter a qualquer tratamento específico, entretanto, se for algo recorrente, será necessário fazer exames diferenciais.

Distúrbios da coagulação 

Algumas enfermidades interferem na coagulação do sangue e na quantidade das plaquetas no sangue, o que acaba formando manchas roxas por extravasamento. Entre as condições mais comuns estão:

  • Infecção por Dengue e Zika Vírus, e bactérias que alteram a imunidade do organismo;
  • Diabetes: pode gerar complicações nos vasos sanguíneos, principalmente quando o paciente não a controla com a aplicação de insulina ou dieta; 
  • Deficiência de vitaminas e minerais como a vitamina B12, ferro e ácido fólico;
  • Doenças autoimunes em geral, como lúpus, vasculites, síndrome hemolítica-urêmica ou hipotireoidismo. 
  • Doenças na medula óssea, como leucemia e anemia aplásica. 
  • Doenças do fígado e de natureza genética como hemofilia. 

As manchas formadas pelos distúrbios de coagulação geralmente são mais graves devido à fragilidade dos capilares e vasos sanguíneos. Geralmente, ao tratar a causa, as manchas também somem. 

Medicação

Determinados medicamentos interferem na coagulação do sangue e no volume das plaquetas. Entre eles estão o Paracetamol, Tiamina, anticoagulantes, bem como a quimioterapia. 

É importante avaliar com o médico se é possível trocar a medicação para evitar as lesões aos capilares e vasos. Se sim, as manchas logo desaparecem. 

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Quando procurar ajuda médica?

Assim que notar qualquer mancha, sobretudo se não houver qualquer trauma ou colisão. Como visto, as manchas roxas podem ser um sinal de algo mais sério, por isso é importante buscar ajuda médica sempre que notá-las. 

Além do dermatologista, o clínico geral pode diagnosticar, orientar sobre as possíveis causas, iniciar o tratamento ou conduzir para o profissional mais adequado para tratar da possível causa. 

Conheça também outras possíveis causas de manchas na pele!

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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