Como clarear melasma

Como clarear melasma? Atualmente existem diferentes formas de reduzir ou clarear as manchas. O melasma causa a formação de máculas escuras na pele, com mais frequência no rosto e em locais comumente expostos ao sol. 

Leia mais sobre o melasma e suas principais causas!

Embora essas alterações cutâneas sejam inofensivas, sem a possibilidade de evoluir para uma doença mais grave, muitas pessoas as consideram um enorme incômodo. Trata-se de uma condição que não tem cura, embora possa desaparecer sozinha, quando o paciente não se expõe ao agente causador da dermatite.

Quais as causas do melasma?

Não se conhece exatamente as causas do melasma, no entanto, a medicina acredita que determinados agentes funcionam como catalisadores para o surgimento das manchas. 

Nesse sentido, o tratamento visa agir sobre o fator desencadeante que causa o surgimento das manchas. Entre eles podemos destacar:

Exposição solar 

Essa é a razão dos casos de melasma aumentarem no verão. Os raios ultravioletas estimulam os melanócitos, células que produzem a melanina, que em excesso, causam hiperpigmentação da pele. Mesmo uma pequena exposição pode fazer com que o melasma retorne, inclusive em pessoas que fizeram o tratamento.

Alterações hormonais

São mudanças hormonais causadas pela gravidez, uso de anticoncepcionais, repositores hormonais, endocrinopatias, disfunção da tireoide e determinadas medicações.

Cosméticos e maquiagem

Geralmente são produtos que causam algum tipo de irritação na pele. Além de piorar as manchas, esses produtos podem fazer com que elas voltem.

Exposição a altas temperaturas

Acomete principalmente pessoas expostas ao calor intenso em suas atividades profissionais. 

Além disso, há alguns fatores de risco, como:

  • Ser mulher (pessoas do sexo feminino correspondem a 90% dos casos de melasma);
  • Ter um tom de pele mais escuro, como as etnias africana, hispânica e asiática, devido a maior quantidade de melanócitos ativos;
  • Estar gestante, por conta das alterações hormonais;
  • Predisposição genética. Em até 80% dos casos de melasma, a pessoa possui algum familiar direto com melasma. 
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Como clarear melasma?

Os tratamentos para clarear as manchas variam conforme o possível catalisador, o histórico do paciente, suas restrições, entre outros fatores definidos pelo dermatologista. Esse profissional inicialmente vai fazer o diagnóstico e analisar o histórico do paciente para tentar entender o motivo das manchas, a partir daí é conduzido o tratamento. 

Entre as formas mais comuns para clarear melasma estão:

Fotoproteção

Em alguns casos, basta evitar a exposição solar sem proteção para clarear as manchas. Para isso, é necessário o uso de protetor solar com fator igual ou superior a 30 FPS, evitar se expor aos raios solares no horário das 10 às 16 horas, usar óculos escuros e roupas de fibras naturais.

Pomadas, géis e cremes

As pomadas, géis e cremes são os principais tratamentos tópicos do melasma. Entre os princípios ativos estão a hidroquinona, tretinoína, corticoides, fluocinolona, ácido azelaico, entre outros. 

Geralmente esses agentes são combinados para um melhor resultado. Seu intuito é inibir a ação dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, que em excesso causam as manchas. 

Além disso, promovem a renovação celular, e assim as novas células crescem sem a hiperpigmentação característica do melasma. 

Séruns clareadores

O sérum é semelhante a um óleo. Trata-se de um veículo de textura leve, fácil espalhabilidade, não é gorduroso e apresenta profunda absorção. Apresenta diversas composições, entre elas a combinação de vitaminas B1 e C, ácido kójico, antioxidantes etc. 

O intuito é clarear as manchas, uniformizar as tonalidades da pele, melhorar o tônus e promover o rejuvenescimento facial.

Peeling

O peeling é dividido entre físico e químico, no entanto, o objetivo é o mesmo: promover a esfoliação profunda da pele, de modo a estimular a renovação celular. Dessa forma, células novas sem a pigmentação “nascem”.

O peeling químico é o mais indicado. Ele utiliza substâncias ácidas para proporcionar esse efeito esfoliante. Entre as substâncias aplicadas na pele estão o ácido glicólico, ácido tricloroacético, ácido retinóico, etc.

Microagulhamento

O microagulhamento é um tratamento que utiliza micro cânulas ou agulhas em um equipamento moderno. É indicado para remoção de cicatrizes de acne, redução de rugas, linhas de expressão e manchas no rosto, como a de melasma. 

As agulhas fazem minúsculos furos que penetram na derme, estimulando a formação de novas fibras de colágeno e a renovação celular. O resultado é uma pele mais firme, com maior sustentação e mais uniforme.

Terapias a laser

A luz pulsada, laser fracionado e radiofrequência são terapias que utilizam o laser para remover as células pigmentadas, bem como as moléculas de melanina. A luz emitida pelos aparelhos é capaz de adentrar a derme, de modo a gerar calor que destrói essas células, promovendo a renovação celular e formação de colágeno novo. 

Os riscos são mínimos, contudo, esse tipo de tratamento não é indicado para todas as pessoas, devido aos efeitos colaterais.

Qual tratamento fazer?

São inúmeras técnicas e terapias disponíveis para clarear as manchas de melasma. A escolha vai depender de diversos fatores, dos quais podemos destacar:

Possíveis efeitos colaterais;
Resistência do paciente a determinada terapia;
Resposta do organismo;
Prescrição médica.

Lembrando que apenas o dermatologista deve definir qual a melhor terapia.

Posso usar receitas caseiras?

Não, embora exista no imaginário popular algumas receitas que prometem clarear as manchas de melasma, somente o dermatologista pode orientar sobre qual a técnica a ser utilizada pelo paciente. 

Em alguns casos,  a pessoa pode apresentar alguma reação adversa, e ao invés de clarear as manchas, pode agravá-las. Por isso, é necessária a recomendação médica antes de tentar qualquer tratamento, mesmo os caseiros.

Leia mais sobre o melasma e suas principais causas!

 

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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