Verrugas no pescoço: O que são e quando retirá-las

Surgiram pequenas verrugas no pescoço? Não são verrugas ou pintas, são acrocórdons, também chamados de fibroma mole, que acometem não só o pescoço, como também axila, virilha e abaixo dos seios. Essas bolinhas medem entre 2 a 5 mm de diâmetro, não causam dor e na maioria das vezes não são malignas. 

Continue lendo o post, entenda mais sobre o tema, sintomas, tratamento, entre outras informações. Acompanhe!

O que são as verrugas no pescoço?

Os acrocórdons são tumores benignos da pele, mas calma, quando falamos em tumores já vem a mente o câncer, mas dificilmente eles podem vir a se tornar um. Surgem pela proliferação de células dos tecidos, que crescem e formam esse excesso de pele. 

Geralmente apresentam a mesma tonalidade da pele ou tem uma cor um pouco mais escura. Seu diâmetro é progressivo, ou seja, podem aumentar de tamanho ao longo do tempo, conforme a condição do indivíduo. Também não possuem uma forma bem definida.

As verrugas, por sua vez, definem as lesões duras e ásperas, cujo causador é o papiloma vírus humano (HPV). 

No entanto, os acrocórdons não têm qualquer relação com infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos. São basicamente compostos pelos mesmos tecidos que formam a pele humana, derme, epiderme, tecidos conjuntivos e em algumas situações tecido adiposo. 

O maior incômodo dos acrocórdons é o estético, uma vez que as lesões podem ficar com uma coloração mais escura que a da pele. Não se sabe ao certo porque surgem, porém, 

estão relacionados a disfunções hormonais, sobretudo a resistência à insulina. Nesses casos pode ser um sinal de estado pré-diabético.

Também podem estar associadas a outras lesões cutâneas, a exemplo da acantose, além de estar fortemente relacionado ao ganho de peso. 

Pode ser uma única lesão ou múltiplas, geralmente com tamanho que variam entre 2mm e 10mm, apresentando uma forte tendência ao crescimento progressivo, sem a possibilidade de uma involução espontânea se o indivíduo não buscar tratamento. 

As lesões costumam surgir naturalmente com a idade, por isso são comuns em quem tem mais de 30 anos. Ademais, podem ser resultado de um fator genético: há famílias que apresentam as pápulas com maior frequência. 

Apesar de assintomáticas, o maior desconforto é o físico e estético, gerando queixas frequentes nos consultórios de dermatologia, por razões de beleza ou vergonha em utilizar roupas e acessórios. Em raros casos pode gerar coceira na lesão, que por ter terminações nervosas é sensível a dor.

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Porque surgem?

Basicamente por obesidade, idade, fatores genéticos ou problemas associados aos hormônios e a diabetes tipo 2. Quem apresenta muitos acrocórdons deve procurar também um clínico geral para avaliar os níveis de insulina, bem como a possibilidade de pré-diabetes. 

Durante a gestação é comum o aparecimento das lesões. Isso ocorre por conta da presença dos hormônios que estimulam o crescimento da derme/epiderme no período gestacional, o que faz com que as pintas se tornem mais evidentes. A maioria desses casos não exige tanta atenção, contudo, a retirada é recomendada após a grávida dar à luz. 

Quando retirar as verrugas no pescoço?

As verrugas no pescoço não oferecem qualquer risco à saúde do indivíduo e podem até sumir espontaneamente, quando há perda de peso ou ajuste dos níveis hormonais. No entanto, se causarem algum desconforto estético ou físico, o paciente pode procurar um dermatologista para a retirada. 

Também é recomendada a retirada quando surgem em locais como axilas ou virilha, pois é possível se ferir ao utilizar uma lâmina para a retirada de pelos, por exemplo. Caso semelhante é vivido por atletas e determinados profissionais, visto que dependendo da região, o atrito também pode ferir os acrocórdons.

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Como é o tratamento?

A remoção das “verrugas no pescoço” deve ser feita no próprio consultório dermatológico. O médico irá avaliar a natureza da lesão, o histórico do paciente e a partir daí definir a técnica, que varia de acordo com as características e localização. 

Nos casos mais simples, o dermatologista opta por realização de excisões, feitas com o auxílio de um instrumento para a remoção do excesso de pele. 

Além desse, podem ser recomendados métodos de “shaving”, em que o paciente recebe anestesia local (injeção ou pomada, dependendo do tamanho) e a retirada é feita com lâmina ou tesoura. Em seguida é feita  cauterização para estancar possíveis sangramentos. 

Técnicas semelhantes utilizam bisturis elétricos e crioterapia (nitrogênio líquido), contudo, o objetivo é o mesmo.

Lesões de grandes dimensões ou sequências de lesões podem exigir um procedimento cirúrgico mais complexo para a remoção completa dos acrocórdons. Esses casos exigem do paciente cuidados pós-operatórios, como o descanso e alimentação com restrições para não comprometer a cicatrização e a melhora do sistema imunológico. 

Em geral, a retirada do excesso de pele é relativamente simples, mesmo quando necessário o procedimento cirúrgico. 

É importante ressaltar, que independente do método utilizado, o procedimento deve ser conduzido por um médico, seja dermatologista ou cirurgião plástico, pois embora não seja complexo, se trata de um procedimento invasivo.

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É possível retirar as verrugas em casa?

Não. Evite quaisquer receitas caseiras, pois não é uma boa ideia. Isso vale para o uso de cremes, óleos, pomadas, seivas de planta, entre outros remédios geralmente recomendados para verrugas ou dermatites à venda nas drogarias. 

Ferir, retirar com lâminas, linhas, fios ou outras ferramentas também pode ser perigoso, visto que não foi feita uma avaliação da natureza da lesão. 

Quem recorre a soluções do tipo, corre um grande risco de conseguir uma cicatriz, queimaduras e em casos mais graves, infecções. Portanto, não é indicado ferir ou tentar a retirada em casa. 

É possível prevenir?

Quando associada aos fatores genéticos, não há prevenção. Já no caso de pacientes com diabetes, a forma mais simples de prevenir é com o controle dos níveis de glicose no sangue, que podem influenciar no aparecimento de verrugas no pescoço.

Independente das possíveis causas, o médico dermatologista deve ser consultado para fazer o diagnóstico e descartar doenças mais graves, que podem ser malignas e exigem mais atenção, principalmente se as lesões tiverem uma coloração muito avermelhada. 

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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