Unha preta – o que pode ser?

As alterações nas unhas que causam seu escurecimento estão muitas vezes associadas ao processo de envelhecimento natural ou a lesões. No entanto, em determinados casos esse sintoma pode indicar algum problema de saúde, como alterações hormonais, deficiência de nutrientes, infecção por fungos, entre outras enfermidades. 

O escurecimento se dá principalmente pela falta de oxigenação, capaz de alterar o processo de desenvolvimento das unhas, o que provoca a mudança na cor, formato e até seu deslocamento. 

Unhas saudáveis apresentam o aspecto branco transparente e a base rosada. Qualquer tonalidade diferente dessa já é algo para ligar o alerta e buscar o acompanhamento do dermatologista ou clínico que geral para avaliar, diagnosticar e começar o tratamento adequado. 

Conheça as principais causas de unha preta e saiba o que fazer. 

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Medicamentos

Existem vários medicamentos que podem causar o escurecimento das unhas. Aqui estão alguns exemplos:

  • Medicamentos quimioterápicos: Esses medicamentos, usados no tratamento do câncer, podem causar hiperpigmentação (escurecimento) da placa ungueal. Além disso, faixas horizontais pigmentadas ou brancas também podem ser vistas em pessoas tratadas com alguns medicamentos quimioterápicos.
  • Cloroquina: Este medicamento, utilizado no tratamento de infecções como a malária e doenças autoimunes como o lúpus, também pode causar o escurecimento das unhas.
  • Antibióticos: Alguns antibióticos também podem causar alterações na coloração das unhas.
  • Antifúngicos: Embora sejam usados para tratar infecções fúngicas das unhas, alguns antifúngicos também podem causar alterações na cor das unhas.

É importante notar que a descoloração da unha geralmente melhora após a descontinuação do medicamento e o crescimento de uma nova unha. No entanto, se o escurecimento da unha persistir ou se agravar, é importante consultar um dermatologista para uma avaliação mais detalhada.

Cloroquina

A cloroquina é um medicamento usado principalmente no tratamento e profilaxia da malária, uma doença causada por parasitas do gênero Plasmodium. Ela também é usada em algumas doenças autoimunes, como lúpus eritematoso e artrite reumatoide. A cloroquina pertence a uma classe de medicamentos chamada 4-aminoquinolinas e atua contra a forma assexual da malária no interior das hemácias.

O mecanismo de ação da cloroquina envolve a inibição da síntese de DNA e RNA nos parasitas da malária, interrompendo assim o ciclo de vida do parasita. Além disso, a cloroquina também tem ação anti-inflamatória, o que pode ser útil no tratamento de doenças autoimunes.

Em relação ao escurecimento das unhas, este é um efeito colateral conhecido da cloroquina, embora o mecanismo exato ainda não esteja totalmente esclarecido. Acredita-se que a cloroquina possa causar hiperpigmentação (escurecimento) da pele e das unhas ao se ligar à melanina, o pigmento responsável pela cor da pele, cabelo e unhas. Isso pode levar ao acúmulo de melanina e, consequentemente, ao escurecimento da pele e das unhas.

É importante notar que nem todos os pacientes que tomam cloroquina experimentarão esse efeito colateral e que a hiperpigmentação melhora geralmente com o tempo após a descontinuação do medicamento. No entanto, se o escurecimento da unha persistir ou se agravar, é importante consultar um dermatologista para uma avaliação mais detalhada.

Contusão

Mesmo uma pequena lesão pode fazer com que as unhas fiquem todas escurecidas, principalmente as dos pés. Essa contusão pode ser resultado de um impacto ou do atrito constante entre a unha e o sapato apertado. Geralmente começa como uma mancha preta ou roxa na parte de baixo e que toma toda a unha, podendo ou não causar dor latejante. 

Esse escurecimento ocorre pelo acúmulo de sangue, chamado hematoma subungueal. Em alguns casos, o sangue separa a unha do seu lugar e ela cai após algumas semanas. Uma nova cresce para substituir a caída. 

A opção para evitar que a unha caia é liberar o sangue, aliviando a dor e o escurecimento. O médico faz um pequeno orifício na ungueal (a parte dura da unha) com uma cânula ou fio aquecido para ocorrer a liberação. É um procedimento indolor e leva apenas alguns minutos. 

Traumas Recorrentes (corrida)

Traumas recorrentes, como os causados pela corrida e o impacto dos tênis e meias na unha, podem levar ao escurecimento das unhas, também conhecido como unhas pretas.

Este fenômeno ocorre devido a uma série de fatores relacionados à biomecânica da corrida e ao equipamento usado.

Durante a corrida, os pés estão sujeitos a forças repetitivas e impactos significativos. Quando o calçado é muito apertado ou as meias não se ajustam corretamente, essas forças podem causar atrito e pressão excessiva nas unhas, especialmente nas unhas dos dedões dos pés. Este atrito constante pode levar ao descolamento da unha, criando uma zona de separação entre a unha e a pele.

Além disso, a pressão repetida pode causar a ruptura dos pequenos vasos sanguíneos sob a unha, resultando em um hematoma subungueal. Este hematoma é uma coleção de sangue sob a unha que pode aparecer como uma mancha preto-arroxeada. À medida que o sangue se coagula, a unha pode passar de vermelho para preto.

A umidade também pode desempenhar um papel no desenvolvimento de unhas pretas. O suor excessivo durante a corrida, combinado com a falta de ventilação adequada nos tênis, pode criar um ambiente úmido propício para o crescimento de fungos. Estes fungos podem infectar a unha, especialmente se já estiver descolada, contribuindo para o escurecimento da unha.

Para prevenir o aparecimento de unhas pretas, é recomendado:

  • Manter as unhas curtas.
  • Usar calçados adequados para corrida que permitam aos pés “respirar” e se ajustem perfeitamente à pisada.
  • Alternar o uso dos calçados para permitir que sequem adequadamente.
  • Usar meias bem ajustadas ao pé para evitar compressões extras.
  • Secar muito bem os pés após o banho e manter a área limpa para evitar infecções.

Unha-encravada (onicocriptose)

Em determinados casos, a unha-encravada, além da infecção, causa também seu escurecimento pelo mesmo motivo da contusão: o sangue preenche a parte de baixo, podendo levar a perda da unha. 

O encravamento ocorre quando uma das bordas cresce e penetra na pele em volta da unha. É mais comum com o primeiro dedo, comumente chamado de dedão. O problema se agrava quando há o aumento de pressão sobre a unha, causando inchaço, vermelhidão, aumento do sangue na parte de baixo e pus. 

A unha pode desencravar sozinha, mas pode levar algum tempo. O ideal é buscar ajuda profissional, que vai retirar o excesso de pele e reposicionar parte ungueal para seu devido lugar. Em pouco tempo, seu aspecto melhora, mas pode ser necessário o mesmo procedimento para tratar a contusão, como no tópico acima.

O tratamento da unha-encravada pode ser dividido em não cirúrgico e cirúrgico:

Tratamento não cirúrgico

  • Nos casos mais simples, pode-se aplicar órteses ou chumaços de algodão para separar a ponta da unha da pele ao redor. Banhos de imersão em soluções com antissépticos ou em água quente com sal também podem ajudar a reduzir a inflamação. É importante manter os pés secos e evitar meias sintéticas que causem suor excessivo.

Tratamento cirúrgico

  • Se o tratamento não cirúrgico não resolver o problema, pode ser necessário realizar uma cirurgia. A cirurgia é feita com anestesia local e, na maioria das vezes, não é necessário remover toda a unha. O objetivo é desobstruir a passagem da unha, retirando a parte que está encravada. Em casos recorrentes, pode ser aplicado hidróxido de sódio ou fenol para destruir permanentemente a matriz ungueal adjacente.
  • Em casos de complicações, como a formação de granuloma piogênico (carne esponjosa), o tratamento pode incluir a aplicação de ácidos na lesão, uso de crioterapia e medicamentos antibióticos.

Para prevenir unhas-encravadas, é importante:

  • Evitar o uso de sapatos apertados ou de bico fino;
  • Cortar as unhas de maneira correta, ou seja, em formato reto;
  • Manter os pés secos e evitar meias sintéticas que causem suor excessivo.

 

Pacientes com diabetes, imunossuprimidos ou com problemas circulatórios devem ter atenção especial, pois a unha encravada pode levar a complicações mais graves, como úlceras, celulites, erisipelas, gangrena ou osteomielite.

Onicomicose (Infecção fúngica – micose)

A onicomicose (micose na unha) é uma infecção causada por fungos que afetam a lâmina ungueal ou leito ungueal (e ou ambos). Atinge pessoas de todas as idades e é muito frequente. A maioria dos fungos que causam esse tipo de micose são dermatófitos, alimentando-se da pele e queratina. 

As unhas dos pés são 10 vezes mais afetadas em relação ás das mãos, por estarem em ambientes mais úmidos, escuros e quentes, favorável ao desenvolvimento dos fungos. 

Entre os riscos para o surgimento da onicomicose estão: 

  • Micose no pé;
  • Distrofia ungueal (encurvamento da unha);
  • Avanço da idade; 
  • Contágio por outra pessoa;
  • Traumas por sapato apertado; 
  • Aumento da pressão sobre os dedos, que causa o deslocamento da unha; 
  • Práticas de exercícios que causam muito atrito entre a unha e o calçado;
  • Doenças vasculares periféricas;
  • Problemas no sistema imunitário);
  • Diabetes;
  • Hipertensão;
  • Doentes hipocoagulados;
  • Uso de corta unhas e alicates sem estarem esterilizados;
  • Uso de esmaltes de outras pessoas.

Além disso, a onicomicose é contagiosa, por isso não se deve compartilhar calçados, meias, esmalte ou vernizes de unhas, cortadores, entre outros utensílios de manicure/pedicure sem esterilização. Também deve-se evitar andar descalço em ambientes úmidos.

A micose das unhas pode levar ao descolamento total ou parcial da unha (onicolise), seu engrossamento e o encravamento. 

Há cura e tratamento, conforme a gravidade da infecção e inclui desde medicação tópica ou local (Cloridrato de amorolfina, Ciclopirox, Tioconazol), medicação oral (Terbinafina, Latrocanazol, Fluconazol) e laserterapia que aquece e elimina o fungo.

Câncer de unha

A causa mais grave de unha preta é o câncer de unha, muitas vezes confundido com micoses. Dois tipos de câncer podem aparecer: melanoma da matriz e o carcinoma espinocelular. 

A manifestação, nos dois casos, é semelhante. Uma pequena mancha preta com bordas roxas aparece e aumenta de tamanho de forma lenta e gradual, diferente das manchas causadas por lesão, que aparecem em minutos ou horas após a pancada. 

O melanoma ocorre pela hiper atividade dos melanócitos, que escurece a matriz, que como consequência proliferam as células pigmentadas. 

Já o carcinoma, mais frequente, surge no leito da unha, como uma ferida que não cicatriza, causando inclusive o deslocamento da unha. Também pode aparecer na cutícula e no leito (embaixo da unha), acompanhado muitas vezes de sangramento.

A boa notícia é que há tratamento, que envolve principalmente a remoção cirúrgica da unha e do tecido afetado. Nos casos mais graves pode ser necessária a amputação do dedo, radioterapia e quimioterapia se houver metástase. Daí a importância do diagnóstico precoce. 

Melanoma subungueal

O melanoma é um tipo de câncer de pele que se origina dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele. O melanoma subungueal é uma subcategoria de melanoma que surge nas estruturas dentro do aparelho ungueal.

O melanoma subungueal geralmente se apresenta como uma banda pigmentada de cor marrom escura, azul ou preta que se estende verticalmente desde a parte superior da unha. No entanto, até metade dos casos de melanoma subungueal não apresentam esses sintomas.

A causa exata do melanoma subungueal não é totalmente compreendida, mas a exposição à radiação ultravioleta (UV) é um fator de risco conhecido para todos os tipos de melanoma. Além disso, o melanoma ungueal tem sido associado às lâmpadas de secagem de unhas comuns em centros de estética.

O diagnóstico de melanoma subungueal é frequentemente um desafio devido à apresentação clínica muitas vezes atípica. O diagnóstico definitivo é estabelecido por meio de uma biópsia. A dermatoscopia, uma técnica que fornece uma visualização ampliada da pele, pode ser útil para identificar características morfológicas que sugerem a presença de melanoma.

O melanoma subungueal é frequentemente diagnosticado tardiamente devido aos sinais clínicos pouco específicos na fase inicial e à baixa frequência da lesão. Isso pode levar a um prognóstico pior, pois o melanoma pode se espalhar (formar metástases) para outras partes do corpo. Portanto, é crucial considerar o diagnóstico de melanoma em qualquer lesão subungueal que não responda ao tratamento e realizar uma biópsia o mais cedo possível.

Unhas com listras escuras (Melanoníquia)

Ainda temos as unhas com linhas escuras. Geralmente só uma linha vertical, de tonalidade marrom ou roxa, que começa na base da unha e vai até a ponta, ficando mais larga com o tempo. 

É mais comum em pessoas de pele escura, por conta de algum catalisador, como medicação (antibióticos ou zidovudina). Também exige muita atenção, pois pode ser um dos primeiros sintomas do melanoma.

É importante consultar um dermatologista para avaliar a causa do aparecimento da Melanoníquia. Caso seja relacionada à medicação, será necessário mudar a formulação. Entretanto, se o desenvolvimento ocorrer ao longo do tempo, com mudanças de cor, forma ou tamanho, o médico vai avaliar o melhor tratamento.

O diagnóstico da melanoníquia é um desafio

Acondição pode ser causada por diversas entidades benignas e malignas.

A avaliação inicial envolve a análise clínica das unhas e a dermatoscopia, que permite identificar características específicas da pigmentação e orientar a melhor técnica de biópsia a ser adotada.

  • A dermatoscopia intraoperatória da matriz ungueal permite o exame direto da origem da pigmentação e, de acordo com as características encontradas, orienta a melhor técnica de biópsia a ser adotada.
  • Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma biópsia para confirmar o diagnóstico e determinar a causa subjacente da melanoníquia.

O tratamento para a melanoníquia depende da causa subjacente.

  • Se a melanoníquia for causada por uma infecção fúngica, por exemplo, são prescritos antifúngicos de uso tópico ou oral.
  • Em alguns casos, a melanoníquia pode ser causada por melanoma, um tipo de câncer de pele. Nesses casos, é fundamental realizar uma biopsia para confirmar o diagnóstico. Se confirmado, o tratamento geralmente envolve cirurgia para remover o melanoma, que costuma ser curativa se a doença for detectada em estágio inicial.
  • Outras causas de melanoníquia incluem nevos e lentigos da matriz ungueal, desordens inflamatórias, traumáticas e iatrogênicas, infecções bacterianas, e hematoma subungueal decorrente de trauma.
  • Em alguns casos, a melanoníquia pode ser causada por medicamentos, como o antibiótico minociclina e o AZT, usado para tratar o HIV. Nesses casos, se possível, o medicamento é trocado, o que pode melhorar a condição.

É importante notar que o tratamento da melanoníquia não é feito para melhorar a aparência estética da unha, mas para tratar a causa subjacente da condição. Portanto, se você notar uma alteração na cor de suas unhas, é importante procurar um médico para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

Síndrome de Cushing e Doença de Addison

A Síndrome de Cushing e a Doença de Addison são distúrbios endócrinos que afetam a produção de hormônios pelas glândulas adrenais. Ambas as condições podem levar a alterações na pele, incluindo a hiperpigmentação, que pode resultar em unhas pretas.

A Síndrome de Cushing é caracterizada por altos níveis de cortisol no corpo, geralmente causados por uso prolongado de medicamentos corticosteroides ou por tumores na hipófise, ou nas glândulas adrenais. Embora a Síndrome de Cushing possa causar uma variedade de sintomas, incluindo redistribuição de gordura, pele fina e estrias, a literatura disponível não menciona especificamente unhas pretas como um sintoma comum.

Por outro lado, a Doença de Addison é caracterizada por uma produção insuficiente de hormônios adrenais, incluindo cortisol e aldosterona. Isso geralmente é causado por danos às glândulas adrenais. Um dos sintomas mais notáveis da Doença de Addison é a hiperpigmentação, ou escurecimento da pele. Isso ocorre porque a falta de cortisol leva a um aumento na produção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que estimula a produção de melanina, o pigmento responsável pela cor da pele. Embora a hiperpigmentação seja mais comumente observada na pele, é possível que ela possa afetar as unhas, levando a unhas pretas.

No entanto, é importante notar que a hiperpigmentação das unhas não é um sintoma comum ou bem documentado de nenhuma dessas condições.

Independente do tipo de mancha que surgir causando a unha preta, é importante buscar ajuda do dermatologista ou clínico geral para observar sua condição.

Com isto, quanto mais cedo for identificada a natureza, melhor a resposta ao tratamento. Isso vale para os casos mais simples e os mais graves, por isso não deixe para realizar uma consulta tardia. 

Juliana Toma Medica scaled
UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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Dra. Juliana Toma

CRM-SP: 156490 / RQE: 65521. Médica Especialista em Dermatologia pela SBD. Residência Médica em Dermatologia pela UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo. Pós-Graduação em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica - Principles and Practice of Clinical Research - Harvard Medical School (EUA).

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  • Ivone Moreira de Lima

    Estou preocupada com minhas unhas das mãos elas estão ficando pretas escuras …. O que pôde ser Dr Juliana ??

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