Laser para manchas de sol: vantagens e restrições

As manchas de pele são um incômodo que pode ultrapassar o estético. Em geral, não são nocivas ao organismo, mas sua presença deve ligar o sinal de alerta. A boa notícia é que o laser para manchas de sol é o tratamento mais eficaz para o clareamento dessas marcas tão incômodas.

As novas tecnologias tornaram os tratamentos mais seguros, com melhores resultados e com menor tempo de recuperação. Isso fez com que muitas pessoas, na maioria mulheres, buscassem mais informações sobre o tema, especialmente para reduzir o incômodo das manchas. 

Para descobrir quais são as manchas mais comuns e como esse laser funciona, acompanhe as informações que separamos neste artigo!

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Tipos de manchas causadas pela exposição solar

As principais manchas que podem surgir pela exposição solar sem proteção são:

Melasma

O melasma é uma condição caracterizada pelo surgimento de manchas na pele, principalmente em locais expostos à luz solar frequente.

Ocorre devido à concentração de melanina nessas regiões ao longo do tempo, embora alguns fatores funcionem como catalisador e acelerem o processo de pigmentação. Podemos citar, dentre eles, o aumento hormonal durante a gravidez, a pílula anticoncepcional, o estresse, os esteróides e a diabetes.

O rosto é o mais acometido pelo melasma, uma vez que as manchas se manifestam de forma semelhante nos dois lados. Ou seja, se uma mancha aparecer do lado esquerdo da bochecha, outra muito parecida também vai aparecer do lado direito. Além do rosto, as manchas de melasma aparecem nos braços, colo, nuca, orelhas e mãos.  

Melanose

Popularmente chamadas de manchas senis, a melanose é definida como marcas escuras que aparecem na pele devido ao acúmulo de danos solares ao decorrer do tempo. Toda região comumente exposta sem proteção é suscetível ao surgimento dessas manchas, que costumam se manifestar a partir dos 40 anos de idade. 

Não são danosas, mas devem ligar o alerta – pois nas piores hipóteses podem evoluir para melanoma (câncer de pele). 

Sardas

As sardas, apesar de serem consideradas um charme por muitas pessoas, podem ser um incômodo para outras. É uma condição genética que faz a pessoa ter mais sensibilidade ao sol, gerando manchas de coloração marrom ou avermelhada pelo corpo.

Fitofotodermatose (mancha do limão)

A Fitofotodermatose ocorre quando há o contato de alguma planta fotossensibilizante em conjunto com a exposição à radiação solar. As mais conhecidas são as frutas cítricas, em especial o limão, que pode até causar queimaduras devido à reação do componente químico do limão quando entra em contato com os raios solares. 

As manchas são mais comuns nas mãos, ocasionadas quando manipulamos alguma fruta ao fazer um suco ou temperar a comida. Não são perigosas e costumam desaparecer sozinhas. 

Tipo de laser mais indicado para manchas de sol

Existem diferentes aparelhos de laser disponíveis no mercado que utilizam diferentes tecnologias. Podemos citar o laser Rubi, o YAG, o fracionado de CO2, entre outros; o que importa é que todos são baseados em duas categorias principais – ablativo e não ablativo. 

Laser ablativo – gera feixes de luz que cauterizam a pele no intuito de remover sua superfície, juntamente com o pigmento. Isso gera pequenas crostas que se cicatrizam em uma camada renovada e sem manchas.

Laser não ablativo – gera feixes de luz que agem apenas na profundidade da pele, sem danificar sua superfície. O intuito é estimular a produção de colágeno e, portanto, também é empregado nos tratamentos estéticos, como por exemplo o rejuvenescimento facial.

Como funciona o laser para manchas

As manchas causadas pela exposição solar são resultado da hiperpigmentação da área, a qual se acumula em determinados pontos. Por isso, as regiões com maior exposição são as mais afetadas. 

O laser não ablativo é o mais indicado para essas manchas, principalmente nas áreas mais sensíveis como o rosto e as axilas. O feixe de luz emitido quebra o pigmento das manchas em pedaços menores, que podem ser fagocitadas pelos glóbulos brancos e eliminados no sistema linfático. 

Cada disparo atinge um alvo – no caso, o pigmento – sem causar qualquer dano vizinho.

Como é o tratamento

Antes de tudo, é preciso avaliar a natureza das lesões e verificar se há a possibilidade de evoluírem para algo mais grave. Isso é feito pelo dermatologista, que avalia clinicamente as manchas e, se julgar necessário, solicita exames complementares como a biópsia. 

Avaliado o caso do paciente, cada sessão dura em média de 30 a 60 minutos dependendo da área a ser tratada. É aplicado creme anestésico para reduzir o desconforto – mas, em geral, o paciente sente apenas pequenas pontadas, semelhantes a uma pinça. Algo bem tolerável. 

Assim que a região estiver cicatrizada, o paciente pode passar por uma nova sessão. O número varia conforme a área a ser tratada e a resposta do organismo, mas dificilmente passam de 15 sessões. 

Quem pode e quem não pode se submeter ao laser

Em geral, qualquer pessoa acima de 18 anos com manchas causadas pelo sol pode recorrer ao tratamento a laser, com exceção de:

  • lactantes;
  • gestantes;
  • pessoas com vitiligo;
  • pessoas com infecções próximas à região tratada;
  • portadores de condições como hipertensão ou problemas de cicatrização;
  • pessoas com câncer de pele ainda não curados. 

 

O laser é uma técnica pouco invasiva que não exige afastamento do trabalho ou das demais atividades corriqueiras. É importante apenas realizar o procedimento com um profissional capacitado e em ambiente dermatológico, além de seguir as orientações necessárias. 

Saiba mais sobre o tratamento a laser para outros tipos de manchas. 

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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