Remoção de pintas: Principais tratamentos

A remoção de pintas é um dos principais motivos para a busca de um dermatologista. A boa notícia é que na maioria dos casos, as pintas ou sinais causam apenas o desconforto estético, mas isso já é o suficiente para muitas pessoas procurarem ajuda profissional. 

O dermatologista irá avaliar a possível causa, se possui natureza maligna (que pode vir a se tornar um câncer de pele), se é necessária a remoção e qual o método mais interessante para aquele paciente. 

Pode não parecer, mas a remoção de pintas ou sinais é algo sério, que deve ser feito apenas por profissionais capacitados e em consultório dermatológico. Continue lendo o post, entenda mais sobre o assunto, quais os procedimentos mais indicados, entre outras recomendações.

O que são pintas?

As populares pintas são cientificamente chamadas de nevos, são pequenos tumores cutâneos de natureza benigna formados principalmente por melanócitos (células produtoras de melanina, que dão coloração à pele). 

Ocorre que esses melanócitos “se juntam” em determinada parte da pele formando as manchas escuras, em alguns casos salientes. Também podem ficar azuladas ou com coloração marrom/preta quando surgem nas camadas mais profundas da epiderme. 

As pintas podem surgir tanto na infância ou adolescência, quanto na vida adulta por conta de maus hábitos, exposição à luz solar sem proteção ou alterações hormonais, sobretudo na gestação. 

Como mencionado, as pintas não representam qualquer risco à saúde na maioria dos casos, mesmo assim, devem ser avaliadas por um dermatologista, principalmente quando mudam de cor, aumentam de tamanho ou sangram. 

Caso os sinais estejam acompanhados dos seguintes sintomas, o médico deve ser procurado com urgência:

Pintas pretas ou castanhas que apresentam mudança de cor ou textura, crescem rapidamente, ou ainda se tornam irregulares nas bordas;
Manchas ou feridas que continuam a crescer ou não cicatrizam;
Pintas que coçam, apresentam algum tipo de crostas, erosões ou sangramento;
Lesões brilhantes e em alto-relevo que sangram ao toque, com coloração vermelha, rosa ou castanha (geralmente mais de uma cor).

Como é conduzido o diagnóstico?

Inicialmente, o médico vai avaliar clinicamente a pinta, ou seja, suas características e tocá-las para avaliar a intensidade de sua sensibilidade. Em geral, as pintas são tão sensíveis quanto a pele normal, mais ou menos que isso já exige um pouco mais de atenção. 

Em seguida, serão feitas algumas perguntas para avaliar o histórico do paciente, se os familiares apresentam as mesmas manchas ou já desenvolveram algum tipo de câncer de pele, pois alguns deles possuem forte natureza genética. Se for necessário, será solicitado o exame histopatológico para determinar se a lesão é cancerígena.

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Tratamentos para remoção de pintas

A maioria das pintas podem ser acompanhadas pelo médico dermatologista com o exame de dermatoscopia. No entanto, algumas precisam ser removidas através de intervenção cirúrgica. Tudo vai depender da característica da pinta, de sua evolução, se o paciente já teve câncer de pele previamente, dentre outros. Os principais métodos para remoção das pintas:

Curetagem, raspagem ou shaving

São nomes diferentes para procedimentos semelhantes. O intuito aqui é utilizar algum aparelho ou utensílio para a raspagem das pintas, geralmente as menores. São pouco invasivos, mas podem ser dolorosos. 

Cirurgia 

A cirurgia é indicada para pintas maiores ou quando o paciente não se adapta aos demais procedimentos apresentados. É uma técnica indolor, em que a pinta é removida a partir de incisões e pontos discretos. 

Existe a chance da cirurgia deixar pequenas cicatrizes, dependendo de fatores como a experiência do cirurgião e de como o organismo do paciente se comporta. 

Independente do tipo de procedimento pretendido, é importante fazer o acompanhamento com o dermatologista, que vai sanar todas as dúvidas, conduzir o diagnóstico, indicar o tratamento e acompanhar o paciente. 

 

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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