Remover tatuagem com limão é uma boa ideia?

É comum vermos na internet receitas milagrosas para remoção de tatuagem, mas a maioria não é eficaz. O limão é uma delas e acaba sendo receitado por sua ação ácida, que muitas pessoas acreditam ser a mesma ação dos ácidos utilizados em tratamentos de peeling químico. 

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Ocorre que o suco de limão é muito instável em contato com a pele e ao invés de remover a tatuagem, pode trazer consequências, no mínimo, desagradáveis. Para elucidar o tema e alertar aos desavisados, preparamos este post com todas as informações sobre como a fruta age na pele e se é possível remover tatuagens com ela. Acompanhe!

É possível remover a tatuagem com limão?

Não, embora algumas pessoas desinformadas criam conteúdo na internet afirmando ser possível remover tatuagens ou manchas com limão, esse é um procedimento não recomendado por dermatologistas. 

O limão até tem poder ácido, mas as diferentes variedades de limão, sua concentração de acidez não o tornam seguro para o uso na pele, pois podem causar queimaduras, cicatrizes e ainda assim não remover a tatuagem. Isso porque sua capacidade de “abrasão” é muito baixa e não chega até a derme, onde estão depositados os pigmentos de tinta. 

É possível remover tatuagem com limão e sal?

Também não. Na teoria, a mistura de sal grosso e limão teria poder abrasivo e ácido sobre a tatuagem, mas pode ser mais perigoso que isso. A receita que circula na internet diz para a pessoa esfregar o sal na pele, lixando-a e em seguida aplicar água morna e limão por cerca de 30 minutos. 

Inclusive na receita é informado para a pessoa não se preocupar, pois a pele realmente vai ficar machucada e que a pessoa vai notar a “pele crua”. Isso é muito perigoso, já que há o risco de ferimentos e no pior dos casos a infecção, fazendo com que a região fique avermelhada e com dor intensa. Se chegar a esse ponto, é preciso correr para o médico, como a própria receita diz. 

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O que o limão pode provocar na pele

O limão gera uma forte sensibilização pelos raios solares. Isso torna o suco altamente tóxico para a pele e a reação fototóxica provocada pode levar a lesões e queimaduras. A responsável é a furocumarina, substância facilmente absorvida pela epiderme. 

A furocumarina está presente tanto no sumo, como na casca do limão e quando em contato com a pele, mesmo quando esprememos o limão para o preparo de um suco ou para temperar a comida, pode causar manchas e queimaduras se houver a exposição solar em seguida. 

Quando há o contato do limão com a tatuagem, a furocumarina age primeiro na pele, causando ardência e a vermelhidão no local. Se a quantidade de suco for grande, pode causar lesões sérias com bolhas, semelhantes às queimaduras de primeiro e segundo grau. 

A mancha que se forma no processo, causada pela pigmentação dos melanócitos, pode gerar uma cicatriz desagradável, muito pior que a tatuagem em si.

Quais os benefícios do limão para a pele

O limão é uma fonte de vitamina C e ácido cítrico, comumente usada em vários dermocosméticos com ótimos efeitos na pele. Trata-se de um poderoso clareador e antioxidante, que reduz os efeitos do tempo, no entanto, são produtos dermatologicamente testados. 

O ácido cítrico até é usado como peeling, por sua ação esfoliante para renovação celular, mas não como removedor de tatuagem. 

Perguntas frequentes

Agora vamos a algumas perguntas frequentes sobre o uso do limão para remover tatuagens. 

É possível usar sal para remover tatuagem?

Essa era uma das primeiras técnicas rudimentares para remoção de tatuagem, mas entrou em desuso e não é recomendada de forma alguma. A ação abrasiva do sal pode até remover as camadas externas da pele, contudo é um procedimento doloroso, que pode causar infecções, manchas e cicatrizes.

O limão faz mal a pele?

Sim e pode inclusive causar queimaduras e cicatrizes graves quando usado diretamente na pele. Produtos testados e receitados pelo dermatologista são seguros, desde que usados para seu devido fim e da forma correta. Ao sentir qualquer desconforto ou queimação com um produto a base de vitamina C ou qualquer outro componente, suspenda o uso e procure ajuda profissional.

Qual o melhor tratamento caseiro para remoção de tatuagem?

Não há um tratamento caseiro seguro ou indicado por dermatologistas para a remoção de tatuagem. Esse é um procedimento sério e só deve ser feito por um dermatologista especializado e com equipamentos adequados. 

Qual o melhor tratamento dermatológico para remoção de tatuagem?

Atualmente, o tratamento que apresenta os resultados mais satisfatórios é a laserterapia. Há outros métodos, indicados pelo dermatologista conforme o tipo de tatuagem, local, a profundidade do pigmento, entre outros pontos. 

Onde realizar os tratamentos para remoção de tatuagem?

Em consultório dermatológico e por um profissional capacitado, que irá avaliar as condições da tatuagem, prestar toda a atenção às necessidades do paciente, orientá-lo, sanar as dúvidas e fazer o acompanhamento. Qualquer lugar diferente, pode não ter as condições sanitárias adequadas para o procedimento, portanto, para sua saúde, evite receitas caseiras e clínicas clandestinas. 

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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