Laser para dermatite ocre

O laser para dermatite ocre se mostrou o tratamento mais eficiente para o clareamento das manchas nas pernas causadas principalmente pela má circulação. A doença venosa é uma das patologias mais comuns no mundo. Pesquisas mostram que 80% da população pode apresentar desde graus mais leves aos mais severos. Os mais leves se manifestam como pequenas varizes, enquanto os mais graves levam à trombose. 

Associados a essas doenças estão também os problemas de pele, a exemplo da dermatite ocre, causada pelo extravasamento do sangue para os tecidos. As manchas marrons ou vermelhas concentram-se nos tornozelos e, em alguns casos, mesmo tratando a doença não desaparecem, exigindo uma abordagem dermatológica mais específica. 

Existem diferentes terapias para o clareamento das manchas, começando pelo tratamento tópico – com aplicação de pomadas e cremes. Caso não seja obtido êxito, a laserterapia é a mais cotada. 

O laser para dermatite ocre mostrou-se a técnica mais vantajosa, visto que age em mais de uma frente dependendo das características das lesões e da resposta do organismo. Continue lendo para entender como o laser funciona, quais as suas recomendações, suas restrições, entre outros pontos importantes sobre o tema. 

Laser para o tratamento da IVC

A Insuficiência venosa crônica (IVC) é definida como qualquer manifestação atípica do sistema venoso periférico. Incluindo obstrução dos vasos presentes nas pernas, refluxo ou ambos. A consequência é desconforto, inchaço nas pernas, varizes, úlceras de pele e a descoloração da região. 

O laser usa como base o calor para aquecer os vasos, assim reduzindo a coagulação e cauterizando os vasos extravasados. O aquecimento dos vasos e sua coagulação reduz a coloração púrpura para uma coloração azul-acinzentada na área tratada. A fase seguinte é a substituição dos vasos extravasados por material fibroso.  

A resposta clínica é a vasoconstrição (redução do diâmetro dos vasos dilatados), acompanhada de eritema e/ou edema. A ruptura do vaso não é o ponto-chave aqui, mas sim a deposição de hemossiderina (pigmento avermelhado da dermatite ocre). 

Laser para dermatite ocre

A dermatite ocre é causada pelo sangue extravasado nas pernas, o que gera o acúmulo de um pigmento chamado hemossiderina na pele. Trata-se de um pigmento resultante da destruição da hemoglobina e, como é rico em ferro, as manchas ganham a coloração amarronzada e enegrecida. 

A abordagem do laser, nesses casos, visa a destruição do pigmento. Para isso é usado o laser ablativo ou não ablativo, dependendo do grau de intensidade das lesões. 

O laser não ablativo gera um pulso de luz que atinge as camadas mais superficiais da pele. Lesões mais tênues em que há apenas uma leve pigmentação exigem este tipo de laser que, ao atingir o pigmento, promove sua quebra. Em seguida, os glóbulos brancos fragmentam ainda mais o pigmento e os elimina pelo sistema linfático. 

Já as lesões mais severas, que geralmente vêm acompanhadas com o escurecimento da pele, perda da elasticidade e espessura, causando sua rigidez, respondem melhor ao laser ablativo. 

Além da quebra da quebra do pigmento de hemossiderina, o laser também promove a renovação celular da pele com a produção de colágeno e elastina. O intuito é a formação e remodelagem tecidual, o que melhora sensivelmente o aspecto da pele da região. 

Como funcionam as sessões de laser para dermatite ocre

Após tratar a IVC, o paciente deve recorrer ao dermatologista para que ele possa avaliar as lesões e definir o tratamento adequado para seu clareamento. Se o laser for a terapia considerada mais interessante, o paciente será orientado a:

  • Evitar exposição solar;
  • Evitar o bronzeamento da pele;
  • Ingerir bastante líquido;
  • Se for necessário preparar a pele com algum creme ou pomada, seguir as orientações do dermatologista;
  • Interromper o uso de determinadas medicações, como anti-inflamatória ou que aumenta a sensibilidade à luz.

No dia da sessão, o dermatologista faz as marcações. Dependendo do tipo de laser usado, será necessário aplicar algum creme anestésico para reduzir quaisquer desconfortos. A sessão dura em média 30 minutos e o paciente é liberado para retornar às suas atividades cotidianas.

O local tratado pode apresentar vermelhidão e inchaço nos primeiros dias. São efeitos passageiros e, ao desaparecerem, é possível notar o clareamento das manchas, de acordo com as sessões. Cada uma delas é realizada em intervalos de 7 a 14 dias, conforme a resposta do paciente quanto à cicatrização. 

Perguntas frequentes

Agora vamos às perguntas frequentes sobre o tratamento a laser da dermatite ocre:

As manchas podem voltar após o tratamento a laser?

Sim, se a causa das manchas não for tratada, as manchas podem retornar. Por isso é importante tratar as causas da má-circulação nas pernas. 

O laser para dermatite ocre dói?

Laser não ablativos costumam gerar menos desconforto que os laser ablativos; ainda assim, com o uso de cremes anestésicos, o desconforto é mínimo. 

Só o tratamento a laser clareia as manchas?

Vai depender do grau de intensidade das manchas. Em geral, as terapias a laser são associadas a outras terapias complementares, como o tratamento tópico (cremes, óleos, pomadas, séruns, etc). 

Quanto custa o tratamento a laser?

O valor vai depender do número de sessões necessárias para o clareamento das manchas. Em geral, a quantidade de sessões varia entre 6 e 20, dependendo de como o pigmento se espalhou pelos tecidos. 

Onde fazer o tratamento a laser?

Apesar da popularização do laser, somente profissionais capacitados com o dermatologista podem conduzir as sessões a laser e em ambiente propício.

AGENDAMENTO ONLINE

Agende uma consulta através do nosso WhatsApp

Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

Clínica no Jardim Paulista – Al. Jaú 695 – São Paulo – SP

Agende uma Consulta e saiba mais sobre os tratamentos e protocolos estéticos mais indicados para potencializar suas características naturais.

NOSSA ESTRUTURA

Clínica localizada na região dos Jardins em São Paulo

Conta com estacionamento coberto no local com manobrista gratuito. Amplas instalações modernas. A clínica está pronta para receber seus pacientes de forma especial, e utilizar últimas tecnologias do mercado de maneira eficaz.

Juliana Toma Medica scaled
UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

CONHEÇA A EQUIPE

Deixe o seu comentário