Espironolactona emagrece?

Espironolactona emagrece? A espironolactona é um medicamento usado principalmente para tratar pressão alta e retenção de líquidos. Não é comumente usado como auxiliar na perda de peso, e há evidências limitadas que sugerem que pode ser eficaz para esse fim. Em geral, a perda de peso é melhor alcançada através da combinação de uma dieta saudável e atividade física regular. É importante conversar com seu médico antes de iniciar qualquer programa de emagrecimento, incluindo o uso de medicamentos.

Antes de tudo, a espironolactona é um medicamento, comercializado em comprimidos com doses de 25mg, 50mg e 100mg. É um fármaco antagonista específico da aldosterona, hormônio esteróide secretado pelo córtex supra-renal, que atua no controle do metabolismo de sódio e potássio, regulando o volume de fluidos.

 

Como a espironolactona age?

A espironolactona atua principalmente no local de troca de íons sódio-potássio dependente de aldosterona, localizado no túbulo contornado distal do rim.

Dessa forma, a espironolactona age primeiramente como um diurético (aumenta a eliminação de água através da urina) e também como antihipertensivo (diminui a pressão arterial) por estes mecanismos citados.

A espironolactona causa um aumento nas quantidades de sódio e água a serem excretados, enquanto poupa o potássio.

Dessa forma, age como um diurético e como anti-hipertensivo. Ela pode ser administrada sozinha ou em conjunto com outros agentes diuréticos que atuam mais proximamente no túbulo renal.

Indicações da espironolactona

Esse medicamento é indicado no tratamento de:

    • Hipertensão arterial;

    • Distúrbios edematosos, como edema e ascite da insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e síndrome nefrótica;

    • Hipopotassemia, quando outras terapias forem consideradas insuficientes ou inadequadas;

    • Diagnóstico e tratamento do hiperaldosteronismo primário; e

    • Tratamento pré-operatório de pacientes com hiperaldosteronismo primário; entre outras indicações secundárias.

 

Estudos com a espironolactona mostraram que ela é efetiva na diminuição da pressão sanguínea, tanto sistólica e diastólica, em pacientes com hiperaldosteronismo primário.

Tem efeitos positivos também na maioria dos casos de hipertensão essencial, apesar do fato da secreção de aldosterona estar dentro do limiar normal no início da hipertensão essencial.

Também foi evidenciado que a espironolactona não eleva as concentrações séricas de ácido úrico, não desencadeia crises de gota, ou altera o metabolismo dos carboidratos.

A espironolactona é rapidamente metabolizada e secretada primariamente na urina e secundariamente na bile. Seus metabólitos são mais de 90% ligados a proteínas plasmáticas. Como medicamento, possui uma ação rápida e a meia-vida é de cerca de 1 hora e meia.

Efeitos adversos e contraindicações da espironolactona

Como todo medicamento, ela apresenta contraindicações e efeitos adversos.

A espironolactona é contraindicada para quem sofre de insuficiência renal aguda, diminuição significativa da função renal, anúria (ausência de secreção urinária), hipercalemia (aumento da concentração de potássio no sangue), além de não poder ser consumido por quem é acometido pela doença de Addison e em uso concomitante de eplerenona.

insuficiencia renal

Também é conhecido que têm pessoas que podem possuir hipersensibilidade à espironolactona.

Grávida pode tomar espironolactona?

A espironolactona é um medicamento de classe C quanto ao risco para grávidas, e por isso este medicamento não deve ser utilizado por mulheres gestantes sem orientação médica.

Como efeitos adversos, convém citar que a espironolactona pode causar reações como sonolência ou tontura. Estes sintomas podem interferir nas habilidades físicas ou psíquicas para a realização de tarefas diárias, como dirigir veículos ou operar equipamentos sensíveis.

Espironolactona emagrece?

Para quem pratica atividade física em nível de competição, a espironolactona pode causar doping. Mas quanto ao questionamento inicial: a espironolactona emagrece?

A resposta é não, a espironolactona não emagrece! O que acontece é que, como ela possui um efeito diurético, pessoas que sofrem com edema e retenção de líquidos relatam apresentar perda de peso, pois o excesso de líquido do corpo é eliminado através da urina, baixando alguns quilos na balança.

Mas esse resultado jamais pode ser considerado um emagrecimento e utilizar o medicamento para este fim. Ao contrário do que muitos pensam, emagrecer não é o simples ato de perder peso.

A perda de peso ocorre por diversas causas, dentre elas o emagrecimento. Emagrecer de forma saudável é perder gordura. Não podemos confundir e atribuir perda de água como um emagrecimento.

O uso indiscriminado desse medicamento, sem orientação, com o fim de se livrar daqueles prejuízos extras, pode causar diversos problemas de saúde, desequilibrando o balanço osmótico do organismo.]

É preciso prudência. Mesmo aqueles que possuem patologias que poderiam ser beneficiadas com o uso de espironolactona não devem considerar o seu uso sem prescrição médica.

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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