Allegra (Fexofenadina) Serve para Tosse?

A tosse é um dos problemas de saúde mais desconfortáveis durante o tempo seco e frio. Além de ser um incomodo para a pessoa que está tossindo, a tosse incomoda também as pessoas que estão ao redor por conta do barulho.

Quando as crises de tosse são noturnas, elas atrapalham o sono, e com o tempo, acabam machucando a garganta. Por conta disso, é importante conhecer os remédios que podem auxiliar no tratamento da tosse. Por conta disso, é comum que as pessoas busquem por medicamentos que auxilie no tratamento, seja rápido e eficaz.

No entanto, nem todos os medicamentos popularmente utilizados para o tratamento da tosse, são de fato indicados para esse fim.

Confira abaixo se o medicamento Allegra pode ser utilizado para o tratamento da tosse.

O que é o Allegra

O Allegra é um medicamento anti alérgico e anti-histamínico, sendo seu principal componente ativo o Cloridrato de Fexofenadina. Ele pode ser encontrado nas drogarias sob sua forma original ou genérica, e não é necessário apresentação de prescrição médica para adquirí-lo.

Além do Allegra convencional, há ainda o Allegra D e o Allegra pediátrico. No caso da versão Allegra D, além do composto Fexofenadina, ele contém o cloridrato de pseudoefedrina. Portanto, sua ação descongestionante é mais potente. Assim, o Allegra D costuma ser mais recomendado para o tratamento de rinite alérgica. Já a versão do Allegra pediátrico, é vendido e forma de xarope e possui sabor framboesa, o que facilita que seja administrado em crianças.

Como o Allegra funciona?

O comprimido revestido age no organismo na primeira 1 hora após a administração e seu efeito pode durar até 12 horas, no caso de comprimidos de 60 mg, ou por 24 horas para comprimidos de 120 e 180 mg. Portanto, ele leva a melhora rápida e eficientemente. Por isso é um remédio tão popular.

Para o que serve o Allegra

O Allegra é indicado para tratar alergias, como:

  • Urticária
  • Rinites
  • Obstrução nasal
  • Prurido
  • Coriza
  • Conjuntivite alérgica
  • Febre do feno (causada pelo pólen de algumas plantas)

 

remedios dor

Allegra é bom para tosse?

Como este medicamento age para amenizar muitos sintomas envolvidos nos casos de alergias do trato respiratório, o Allegra pode ser utilizado no tratamento da tosse.

Como usar Allegra para tosse

A dose adequada e o período de tratamento só pode ser indicado por um médico. No entanto, de forma geral, recomenda-se a administração de 2 comprimidos de 60g diariamente, ou 1 comprimido de 120 mg, ou 180 mg por dia.

Consulte sempre um médico antes de tomar qualquer medicamento por conta própria.

Allegra pediátrico

O Allegra pediátrico é uma derivação do medicamento produzido para facilitar sua administração em crianças. Por isso, possui sabor de framboesa e forma de xarope ao invés de comprimido. Ele é indicado para o tratamento de urticárias e rinites alérgicas, e tosse em crianças com mais de 6 meses de idade.

No entanto, caso tenha uma criança sob seus cuidados, recomendamos que procure um médico para que ele possa recomendar o melhor tratamento.

Quais as contraindicações do Allegra?

Como todo medicamento, alguns pacientes não devem ser tratados com o medicamento. É o caso das pessoas que tem alergia a qualquer componente da fórmula, mulheres grávidas ou lactantes, crianças menores de 12 anos no caso do comprimido revestido, e crianças menores de 2 anos no caso da suspensão oral.

Já a versão Allegra D tem algumas contraindicações que não aparecem para a versão Allegra convencional. É o caso de pacientes que apresentam:

  • Arritmia cardíaca
  • Hipertensão
  • Problemas cardíacos
  • Glaucoma
  • Retenção urinária
  • Insuficiência renal grave
  • Ou que estejam em tratamento com algum medicamento com ação inibidores da monoamina oxidase (como é o caso dos remédios a base de isocarboxazida, fenelzina, moclobemida, iproniazida ou tranilcipromina)

 

Efeitos colaterais

O uso do Allegra pode causar alguns efeitos colaterais. Dentre as reações adversas que comumente ocorrem (entre 1 e 10% dos pacientes que usam a medicação), podemos citar:

  • Cefaleia
  • Sono
  • Tontura
  • Enjoos

 

Enjoos

Como este medicamento pode causar sono, não é recomendado que o paciente dirija ou opere máquinas após ingeri-lo.

Já dentre os efeitos colaterais que raramente aparecem (entre 0,01 e 0,1% dos pacientes que usam a medicação), podemos citar:

  • Erupções ou irritações cutâneas
  • Dificuldade para respirar
  • Rubor
  • Reações alérgicas

Além disso, alguns pacientes podem desenvolver sintomas de cansaço, insônia e nervosismo.

 

Interações com alimentos

Não é recomendado ingerir Allegra junto de alimentos ricos em gordura ou com suco de frutas.

Quando for administrar o comprimido oral, opte por tomá-lo com água.

Considerações finais

Como você pode perceber, por mais que o Allegra seja um medicamento bastante popular e vendido sem prescrição médica, é possível que o paciente tenha reações adversas após a ingestão.

Por isso, é sempre importante consultar um médico para que avalie o seu tipo de tosse e qual o melhor tratamento, principalmente no caso de sintomas de tosse em crianças.

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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