Eosinófilos Baixos (Eosinofilia) – O que pode ser?

Eosinófilos baixos, o que significa e o que fazer em cada caso

Eosinófilos, como atuam estas células de defesa do nosso corpo. O que pode significar ter os eosinófilos baixos em exames sanguíneos, e o que fazer em cada caso em específico.

 

Em nosso organismo, temos um sistema de defesa que atua na proteção contra agentes infecciosos – o nosso sistema imune. Tal sistema é composto por diferentes tipos de células, como os basófilos, neutrófilos, linfócitos, monócitos e os eosinófilos.

Neste texto, vamos abordar com detalhes a ação e funções dos eosinófilos, o que exatamente significa quando eles se encontram baixos na nossa corrente sanguínea, e o que fazer nesses casos.

 

O que são os eosinófilos

Antes de entender o que é um eosinófilo, precisamos entender o que é um granulócito. Alguns leucócitos se distinguem pela presença de grânulos em seu citoplasma, que contém substâncias – como enzimas, por exemplo – que possuem ação capaz de destruir micróbios.

Entre este tipo de célula, se encontram os eosinófilos, que atuam principalmente em relação a processos alérgicos, em casos de infecções bacterianas, virais ou parasitárias no organismo.

Na maioria dos casos, quando há alguma alteração na quantidade de eosinófilos na corrente sanguínea, se trata do seu aumento.

Tal aumento, tende a ocorrer quando o corpo está passando por alguma infecção ou processo alérgico, aumentando a presença de eosinófilos para atuarem na reação a tais acontecimentos.

Porém, pode também acontecer de termos os eosinófilos baixos na corrente sanguínea – sendo assim considerados quando são encontrados em valores iguais ou menores a 40 eosinófilos/µL.

Vamos a seguir entender melhor o porquê desta ocorrência e o que fazer em cada caso.

 

Eosinófilos baixos, o que pode ser?

A baixa quantidade de eosinófilos no sangue, condição também conhecida como eosinopenia, pode ocorrer por diferentes motivos, como por exemplo:

  • Infecções bacterianas: em alguns casos, quando se trata de uma infecção bacteriana aguda ou grave, ao invés de aumentar a quantidade de eosinófilos no sangue, há uma diminuição destas células. Isso ocorre devido a um aumento considerável de outras células de defesa, diminuindo a quantidade de eosinófilos, por exemplo.
  • Uso de medicamentos corticóides: o uso de alguns remédios, como alguns tipos de corticóides, pode causar uma redução dos eosinófilos na corrente sanguínea, por alterarem algumas funções do sistema imunológico, causando a diminuição da quantidade de algumas células de defesa do organismo.
  • Anemia perniciosa: a anemia perniciosa é um tipo de anemia que ocorre devido a deficiências de vitamina B12 no organismo. Tal deficiência pode ocorrer devido a uma baixa ingestão da vitamina, ou por um impedimento, ou redução de sua absorção por parte do intestino. A anemia perniciosa pode acarretar em diversos problemas de saúde, com extensos desdobramentos, incluindo uma baixa de eosinófilos na corrente sanguínea.
  • Gravidez: em alguns casos, pode ocorrer uma redução da quantidade de eosinófilos na corrente sanguínea ao longo da gravidez. Não costumam ser casos graves ou que devam gerar grandes preocupações, apenas seguir realizando exames e consultas com seu médico regularmente já é suficiente para normalizar o quadro.
  • Altos níveis de estresse: o estresse em excesso libera grandes quantidades de cortisol no organismo, o que, assim como em casos de ingestão de alguns medicamentos ou da síndrome de Cushing, que também geram um aumento do cortisol, pode acarretar em uma baixa quantidade de eosinófilos no corpo.

 

Além dos citados acima, outras causas podem acabar gerando uma baixa quantidade de eosinófilos na corrente sanguínea, como queimaduras, quadros convulsivos, ou em processos pós-cirúrgicos, por exemplo.

 

Eosinófilos baixos, o que fazer

Como foi possível perceber acima, há muitas possibilidades de problemas de saúde ou ocorrências que podem ocasionar em uma baixa quantidade de eosinófilos no nosso organismo.

Dessa forma, a melhor maneira de resolver o problema e aumentar a quantidade destas células na corrente sanguínea, é tratando e combatendo o que a abaixou em primeiro lugar.

Ou seja, se tratando de uma anemia perniciosa, aumentando a quantidade de B12 no sangue, com alguma suplementação ou injeções da vitamina – dependendo de cada caso – resolveríamos o problema com os eosinófilos.

Em casos causados por infecções, tratando a infecção acabaríamos também por resolver a questão dos eosinófilos em baixas quantidades, e assim por diante.

 

Preciso procurar ajuda médica?

Provavelmente, você descobriu que está com os eosinófilos baixos após a realização de um exame de sangue, que deve ter sido pedido com orientação médica.

Nesse caso citado acima, o mais indicado é que você volte a este médico com os resultados em mãos, e siga as indicações conforme seu caso em específico.

Se o caso acima não se enquadrar com o seu, apenas busque orientação médica.

Uma vez que há diferentes possibilidades que podem explicar a baixa quantidade de eosinófilos na corrente sanguínea, buscar ajuda médica para descobrir o que de fato está ocorrendo em seu organismo, é sempre a melhor solução.

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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