Clareamento de Virilha: Conheça as principais opções de tratamento

O escurecimento da virilha pode incomodar bastante, principalmente às mulheres. Muitas delas sentem vergonha de usar biquíni ou de se apresentar para o parceiro.

Ocorre que há a possibilidade de reverter o quadro, clarear a parte escurecida e ainda evitar que o problema retorne, mas isso exige o acompanhamento profissional. Ao contrário, as receitas caseiras e tratamentos de farmácia sem a orientação do dermatologista podem não resolver a situação e ainda agravar o quadro. 

O clareamento de virilha é um dos procedimentos de maior procura nos consultórios dermatológicos e clínicas de estética, visto que o escurecimento da região é algo corriqueiro e um grande incômodo, apesar de não causar dor ou coceira. 

Continue lendo o texto, entenda o que causa o escurecimento da virilha, quais os tratamentos mais eficazes, como evitar seu reaparecimento, entre outros pontos relevantes sobre o tema. Boa leitura. 

O que causa o escurecimento da virilha?

O escurecimento da virilha se dá pelo acúmulo de melanina na região, ocasionado por diversos fatores. O principal motivo da causa do escurecimento é o atrito da virilha, que ocorre por conta das dobras. 

Geralmente, pessoas que estão com sobrepeso ou com tons de pele mais escuros estão mais sujeitas ao problema, uma vez que há mais dobras de pele e o atrito é maior. Roupas justas e apertadas também contribuem para o atrito, mesmo em pessoas que não estão acima do peso. 

O escurecimento também pode ser causado por depilação agressiva, sem os cuidados necessários. Nesses casos, o escurecimento vem acompanhado de pelos encravados, que acabam inflamando e contribuem para deixar a região com uma coloração mais escura.

Outro ponto é a sensibilidade aos metais usados em lâminas para raspagem dos pelos. Muitas pessoas apresentam alergia a esses metais, o que favorece a condição. 

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Métodos são mais eficientes para o clareamento de virilha

São métodos conduzidos com a orientação do dermatologista, que vai avaliar o quadro do paciente, a possível causa e a partir daí vai definir qual a terapia mais eficiente. Vamos as principais:

Clareamento de virilha a laser

O laser é o método mais eficaz para o clareamento. O intuito é clarear a região, de modo que o tom de pele retorne a cor que tinha antes de acontecer a hiperpigmentação. 

Inicialmente é feita a avaliação da região e uma entrevista com o paciente para saber se ele possui alguma condição que pode ser agravada com o laser. Pessoas com fotossensibilidade, enfermidades autoimunes, diabetes não controlada, portadores de Imunossupressão ou hipertensão não controlada, vitiligo ou gestantes não podem recorrer ao procedimento. 

Fora esses casos, qualquer pessoa pode se submeter às sessões de laser, que visam remover a camada superficial da pele, a fim de estimular a renovação celular e a produção de colágeno na região. O resultado é uma melhora da cor, textura e redução da flacidez. 

Para isso é usado um aparelho de laser que emite pulsos ultra rápidos diretamente na região afetada para atingir as células produtoras de melanina, causadora do escurecimento. Os pulsos são de baixa intensidade e direcionados, dessa forma acertam somente o alvo e não a região circunvizinha. Isso permite uma melhor assertividade sem causar desconforto ao paciente. 

Cada sessão dura em média 15 a 30 minutos, sem a necessidade de afastamento do trabalho ou das atividades corriqueiras. Causa apenas um pequeno desconforto durante o procedimento. O paciente pode apresentar vermelhidão no local, que passa em poucos dias. 

Os cuidados são mínimos: evitar a exposição ao sol, ingerir bastante líquido e aplicar a pomada/ creme indicada pelo dermatologista para potencializar os resultados. 

Clareamento de virilha com peeling químico

O peeling químico é um tipo de tratamento em que se utiliza ácidos leves cujo intuito é remover a camada mais superficial da pele juntamente com as manchas e imperfeições causadas por pelos encravados, por exemplo. Em geral, o dermatologista usa o ácido láctico, ácido kójico, ácido glicólico, ácido salicílico entre outros que já demonstram eficácia comprovada.  

O procedimento também deve ser feito em consultório dermatológico e por um profissional capacitado, que vai avaliar as condições da pele e do paciente. Pessoas com enfermidades autoimunes, diabetes não controlada, hipertensão não controlada, gestantes e lactantes não podem recorrer ao peeling químico. 

Após a avaliação, é agendada a primeira sessão. O número de sessões vai depender do grau de escurecimento, da área afetada e da resposta do paciente. Cada sessão dura em média 30 minutos. O profissional aplica o ácido na região e deixa agir por alguns minutos. Geralmente há um pequeno desconforto e vermelhidão após a sessão, mas desaparece em poucos dias. 

São necessárias de 1 a 10 sessões, dependendo do grau de escurecimento. O intervalo entre cada uma varia conforme a resposta e cicatrização, podendo variar entre 15 e 30 dias, e os resultados são visíveis logo nas primeiras aplicações. 

Como há o estímulo para a renovação celular, de colágeno e elastina, a região tratada apresenta uma sensível melhora também na textura. 

Entre os cuidados pós-procedimento estão evitar a exposição solar da região, evitar o uso de produtos abrasivos e aplicar os cremes/pomadas indicadas pelo profissional, que tem o objetivo de acelerar a cicatrização, hidratar a região e potencializar o resultado do peeling. 

Clareamento de virilha com jato de plasma

O clareamento de virilha com jato de plasma é uma alternativa interessante. É feito com um aparelho específico, com ponteiras chamadas handpieces, que geram correntes entre 160 a 200 kW. 

Os disparos são feitos diretamente na região escura, gerando calor capaz de remover a camada mais superficial da pele, juntamente com o pigmento. Uma nova camada de pele vai ser formada a partir da produção de colágeno e fibras elásticas, trazendo o equilíbrio das membranas celulares, o que devolve seu tom natural.

Após a sessão a pele pode apresentar um aspecto de “queimado”, que reduz gradativamente. É fundamental que o paciente evite a exposição solar nos primeiros dias, utilize protetor solar e o creme/pomada indicada para acelerar os resultados. 

O procedimento não é indicado para lactantes, gestantes, pessoas com infecções na região, doenças de coagulação, próteses metálicas e para pacientes imunodepressivos. O número de sessões muda de acordo com o grau de escurecimento da virilha, mas geralmente varia entre 3 e 10 sessões. 

Clareamento de virilha com dermoabrasão

A dermoabrasão ou microdermoabrasão é um procedimento não cirúrgico que visa esfoliar de forma controlada as camadas mais superficiais da pele, a fim de promover a renovação celular. A técnica é chamada comercialmente de peeling de cristal ou peeling de diamante, devido ao tipo de aparelho utilizado. 

O procedimento remove a camada pigmentada, células mortas e estimula a formação de colágeno e elastina, melhorando o aspecto e uniformizando a cor da virilha. Assim como as demais terapias apresentadas, a dermoabrasão deve ser realizada em consultório dermatológico, por um profissional especializado. 

A sessão dura em média 30 minutos. Pouco antes, é feita a assepsia da região e dependendo da sensibilidade do paciente, pode ser aplicado um creme anestésico. Após a sessão, a pele pode apresentar um aspecto avermelhado, que cicatriza em poucos dias. 

Recomenda-se evitar a exposição solar nos primeiros dias após a sessão, além de usar a pomada cicatrizante recomendada pelo especialista. Por não ser um método invasivo, o paciente pode retornar às suas atividades no mesmo dia. O número de sessões varia de acordo com a área a ser tratada e a resposta do paciente ao tratamento (entre 5 e 10 sessões). 

Clareamento de virilha com dermocosméticos

Os dermocosméticos clareadores virilha são formados por compostos que evitam a hiperpigmentação das camadas superficiais. São hidratantes, séruns, loções gel, entre outros produtos com ingredientes como:

  • Vitamina C – Possui ação clareadora e antioxidante, que atua no combate aos radicais livres. Também protege contra o envelhecimento precoce, melhorando o aspecto da pele. 
  • Ácido kójico – É um ácido que atua na inibição da enzima tirosinase, que reduz a produção de melanina, e como consequência, reduz a pigmentação da pele. 
  • Ácido azelaico – Possui ação bactericida e anti-inflamatória, além de promover a renovação celular. Também possui ação despigmentante. 
  • Niacinamida – A Niacinamida (Vitamina B3) apresenta excelente ação clareadora da pele, o que reduz sensivelmente a pigmentação da virilha. A substância também estimula a produção de colágeno, elastina e hidrata a pele.  

Vale ressaltar que essas soluções clareadoras estão disponíveis nas farmácias, no entanto só devem ser usadas sob recomendação médica. 

Clareamento de virilha com creme e pomada clareadora

Os cremes e pomadas clareadoras são manipulados para trazer resultados de forma gradual. São pouco invasivos e podem ser usados diariamente até diminuir o aparecimento de manchas na pele. 

Sua composição traz dois ativos principais, a hidroquinona e a tretinoína, em associação a outros ingredientes, como os ácidos clareadores, por exemplo. 

Hidroquinona

A hidroquinona é amplamente usada no clareamento de manchas causadas pela hiperpigmentação da pele. Além da virilha, é usada em casos de melasma, exposição ao sol, alterações hormonais, acne, etc.

A hidroquinona age diretamente na formação da melanina, inibindo sua formação. A partir daí, as manchas ficam mais claras. 

Tretinoína 

A tretinoína (ácido retinóico) é um derivado da vitamina A, comumente usado em cremes e pomadas para reduzir manchas, suavizar rugas e tratar a acne. As soluções tópicas com base na Tretinoína (cremes e pomadas) melhoram gradativamente o aspecto das manchas, renovam a pele e melhoram a qualidade do colágeno. A concentração varia entre 1% e 5%, dependendo da solução utilizada.

Antes e depois – benefícios

O clareamento da virilha traz uma série de benefícios. Se o antes é uma pele escurecida, com um aspecto mais grosso que a normal, o depois é uma região com tons uniformizados com o restante, mais fina, macia e sensível. 

Isso traz mais benefícios estéticos, visto que está diretamente relacionada à qualidade de vida, bem-estar e melhor na autoestima. 

Como as técnicas apresentadas são seguras, a escolha vai depender de como o paciente se comporta, a disponibilidade do dermatologista e seu custo. Determinados métodos são mais caros, outros mais acessíveis, portanto, leve em consideração a quantidade de sessões necessárias e o tempo para o clareamento. 

Como evitar o escurecimento da virilha

Ao finalizar um dos tratamentos descritos acima, é importante seguir algumas medidas para evitar que a virilha escureça novamente. 

O mais importante é manter a área bem arejada e evitar o atrito entre as pernas. Para isso, é necessário evitar roupas muito justas ou apertadas, além dos elásticos, que apertam mais e provocam mais atrito. Peças de tecidos naturais e mais largas deixam a região mais arejada, facilitando a ventilação e a evaporação do suor.

Também é fundamental evitar certos processos agressivos, como a depilação a cera. Se o procedimento for indispensável, procure aplicar produtos calmantes e reparadores para evitar a inflamação. São dermocosméticos e cremes, que auxiliam a evitar o escurecimento, mas que devem ser indicados pelo dermatologista. 

Outra alternativa é recorrer a alternativas que não agridem a pele na depilação, entre eles o laser e a luz pulsada, pois ajudam a evitar o escurecimento da virilha e da axila. 

Perguntas frequentes

O clareamento de virilha traz uma série de dúvidas, principalmente relacionada aos tratamentos caseiros. Vamos às principais. 

 

Clareamento de virilha com bicarbonato funciona?

O clareamento de virilha com bicarbonato de sódio pode até funcionar, mas não é recomendado. Primeiro, porque não é possível determinar se o organismo vai aceitar a substância, podendo causar infecções ou queimaduras.

O bicarbonato é utilizado como forma de esfoliação da pele, causando a remoção das camadas mais superficiais e consequentemente o clareamento. Apesar de existirem receitas na internet que atestam sua eficácia, não deve ser usado sem a prescrição e acompanhamento do dermatologista.

Clareamento de virilha com argila funciona?

Outra receita comum na internet é o uso de argila para clarear a pele, inclusive regiões como axilas e virilha. As argilas (de diferentes cores) são usadas em tratamentos estéticos, e sim, ela  tem propriedades capazes de uniformizar o tom de pele da virilha escura em relação ao tom natural. Contudo, antes de usar qualquer método deve-se procurar a orientação do dermatologista para evitar qualquer tipo de complicação. 

Clareamento com aveia funciona?

Também há receitas de esfoliação com aveia, mel, iogurte e outros materiais. Segundo essas receitas, os flocos finos de aveia ajudam a remover células mortas cheias de pigmentação e em associação ao mel ou ao iogurte é possível inibir a produção de melanina. 

Ocorre que não há comprovação de que a receita tenha eficácia, portanto evite a aveia.

Posso fazer o clareamento de virilha caseiro?

Ao menos que o clareamento seja feito com produtos receitados pelo dermatologista não é indicado fazer qualquer tratamento caseiro para clarear a virilha ou qualquer outra parte do corpo. 

Muitas vezes, essas substâncias não funcionam ou quando funcionam é preciso saber qual o procedimento correto e a quantidade. Quando não receitada, a substância pode não trazer os resultados esperados e, no pior dos casos, manchar ainda mais a região. 

Portanto, consulte sempre o dermatologista, faça uma avaliação e siga corretamente os cuidados recomendados. Esse profissional é o mais indicado para diagnosticar, avaliar e acompanhar o paciente em qualquer procedimento estético. 

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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