Cuidados para evitar Micoses

O que são Micoses?

Micoses, também conhecidas como dermatomicoses, são infecções causadas por fungos que afetam a pele, os cabelos e as unhas. Os fungos são micro-organismos que existem naturalmente no ambiente e, em alguns casos, até em nosso próprio corpo sem causar problemas.

No entanto, quando encontram condições favoráveis — como calor, umidade e baixa imunidade — esses fungos podem se multiplicar de forma descontrolada, provocando infecções. As micoses são geralmente contagiosas e podem ser transmitidas pelo contato direto com pessoas infectadas, animais ou superfícies contaminadas.

Quem está mais vulnerável às micoses?

Alguns grupos apresentam maior risco de desenvolver infecções fúngicas:

• Pessoas que fizeram uso prolongado de antibióticos, pois esses medicamentos podem eliminar bactérias protetoras que normalmente controlam a proliferação de fungos

• Mulheres na pós-menopausa, devido às alterações hormonais que modificam o pH vaginal, reduzindo sua acidez natural que ajuda a combater fungos

• Pessoas com sistema imunológico comprometido, como diabéticos ou pacientes em tratamento com imunossupressores

• Atletas e pessoas que frequentam academias, piscinas públicas e vestiários

Sintomas da Micose

cuidados para evitar micoses

Os sintomas variam conforme o tipo de fungo e a região afetada. Os sinais mais frequentes incluem:

Pés (frieiras ou “pé de atleta”): coceira intensa entre os dedos, descamação, fissuras e vermelhidão. A pele pode ficar esbranquiçada e úmida.

Unhas (onicomicose): alteração na cor (amarelada, esbranquiçada ou acastanhada), espessamento, fragilidade e descolamento da unha.

Corpo: manchas vermelhas arredondadas com bordas bem definidas, principalmente nas dobras da virilha e axilas. No tronco, podem aparecer manchas claras ou escuras com descamação fina.

Couro cabeludo: áreas com falhas de cabelo, descamação e vermelhidão.

Como é feito o tratamento?

O tratamento das micoses depende da localização e gravidade da infecção. Na maioria dos casos, medicamentos antifúngicos tópicos (pomadas, cremes, sprays ou esmaltes) são suficientes. Para infecções mais extensas ou persistentes, pode ser necessário o uso de antifúngicos orais prescritos pelo dermatologista.

O tempo de tratamento varia: micoses superficiais na pele costumam melhorar em 2 a 4 semanas, enquanto micoses nas unhas podem exigir tratamento por vários meses.

Importante: Não adie a consulta médica. A demora no tratamento pode agravar as lesões, causar fissuras profundas e abrir portas para infecções bacterianas secundárias, tornando o quadro mais complexo e difícil de tratar.

Como evitar as Micoses

A prevenção é fundamental para evitar as micoses. Como os fungos se proliferam em ambientes quentes e úmidos, alguns cuidados simples podem fazer grande diferença:

Higiene e secagem adequada:
• Seque bem todo o corpo após o banho, especialmente entre os dedos dos pés, virilha e axilas
• Não fique com roupas de banho molhadas por muito tempo
• Troque meias diariamente e prefira as de algodão

Escolha de roupas e calçados:
• Use roupas leves e confortáveis, preferencialmente de algodão, que absorvem melhor o suor
• Evite tecidos sintéticos que retêm umidade e calor junto à pele
• Alterne o uso dos sapatos, deixando-os arejar por pelo menos um dia antes de reutilizá-los
• Prefira calçados abertos e arejados quando possível

Cuidados em ambientes públicos:
• Use chinelos em saunas, vestiários, banheiros públicos e áreas de piscina
• Evite praias frequentadas por animais, que podem transmitir fungos
• Não compartilhe toalhas, roupas íntimas, chinelos ou objetos de uso pessoal
• Certifique-se de que materiais de manicure e pedicure sejam devidamente esterilizados — ou leve seu próprio kit

Cuidados extras:
• Após lavar roupas íntimas e meias, passe ferro quente para eliminar possíveis fungos
• Mantenha uma boa ventilação em ambientes de trabalho fechados
• Cuide da sua imunidade com alimentação equilibrada e sono adequado

 

Regiões do Corpo Afetadas por Micoses

Clique em cada região para ver os sintomas e cuidados específicos

Selecione uma região acima para ver informações detalhadas

Avaliação de Risco para Micoses

Marque os fatores que se aplicam a você

Marque os itens acima para ver sua avaliação

Principais regiões afetadas pela Micose


Boca (Candidíase oral)

A candidíase oral, popularmente conhecida como “sapinho”, é causada pelo fungo Candida albicans. Manifesta-se como placas brancas cremosas na língua, gengivas, céu da boca ou parte interna das bochechas. Também pode afetar os cantos da boca, causando fissuras dolorosas.

Esse mesmo fungo é responsável pela candidíase vaginal e intestinal. A infecção pode ocorrer por desequilíbrio da flora natural do corpo (após uso de antibióticos, por exemplo) ou por transmissão de pessoa para pessoa.

Couro cabeludo (Tinea capitis)

A micose do couro cabeludo, chamada tecnicamente de tinea capitis, é mais comum em crianças. É causada por fungos do gênero Trichophyton ou Microsporum.

Os sintomas incluem áreas circulares com queda de cabelo, descamação intensa e vermelhidão. Em alguns casos, pode haver formação de crostas e aumento dos gânglios do pescoço. O tratamento requer antifúngicos orais, pois os tópicos não penetram adequadamente no folículo capilar.

 

Unhas (Onicomicose)

A onicomicose é a micose das unhas, mais frequente nos pés do que nas mãos. A infecção geralmente começa pela borda livre da unha e avança em direção à base.

Os sinais incluem: alteração da cor (amarelada, esbranquiçada ou acastanhada), espessamento, fragilidade, deformação e descolamento da unha do leito ungueal. Um dos principais fatores de risco é o uso de materiais de manicure e pedicure não esterilizados.

Prevenção: Certifique-se de que os instrumentos utilizados em salões de beleza sejam devidamente esterilizados em autoclave, ou leve seu próprio kit pessoal.

Pés (Tinea pedis / Pé de atleta)

Conhecida como “pé de atleta” ou frieira, a tinea pedis é uma das micoses mais comuns. É causada principalmente por fungos do gênero Trichophyton.

Afeta especialmente os espaços entre os dedos, causando coceira intensa, descamação, pele esbranquiçada e úmida, fissuras dolorosas e, eventualmente, mau odor. Pode se espalhar para a planta dos pés e laterais.

O tratamento inclui antifúngicos tópicos por 2 a 4 semanas. Casos resistentes podem necessitar de medicação oral. É fundamental manter os pés sempre secos e arejados, usar meias de algodão e alternar os calçados.

Virilha (Tinea cruris)

A tinea cruris afeta a região da virilha, podendo se estender para as coxas e nádegas. É mais comum em homens e em pessoas que praticam atividades físicas intensas.

Caracteriza-se por manchas avermelhadas com bordas bem definidas e elevadas, acompanhadas de coceira intensa. O uso de roupas molhadas ou muito apertadas favorece seu aparecimento.

O tratamento com antifúngicos tópicos deve ser mantido por no mínimo 2 a 4 semanas, mesmo após o desaparecimento dos sintomas. Usar roupas íntimas de algodão, evitar tecidos sintéticos e passar ferro quente nas roupas após a lavagem ajudam a prevenir recidivas.

Tronco e costas (Pitiríase versicolor)

A pitiríase versicolor, conhecida popularmente como “micose de praia” ou “pano branco”, é causada pelo fungo Malassezia furfur (antigamente chamado de Pityrosporum). Esse fungo faz parte da flora normal da pele, mas pode se proliferar em excesso em condições de calor e umidade.

Importante esclarecer: Ao contrário do que muitos pensam, essa micose não é adquirida na praia ou na piscina. O sol apenas torna as manchas mais visíveis porque a área afetada não bronzeia como o restante da pele.

Os sintomas incluem manchas arredondadas de coloração variável (branca, rosada ou acastanhada) com descamação fina, principalmente no tronco, ombros, pescoço e braços. O tratamento é feito com antifúngicos tópicos ou, em casos extensos, orais.

QUANDO PROCURAR UM DERMATOLOGISTA?

É importante buscar avaliação médica especializada quando:

• Os sintomas persistem após 2 semanas de tratamento caseiro
• A lesão está se expandindo ou piorando
• Há sinais de infecção bacteriana secundária (pus, dor intensa, febre)
• A micose afeta áreas extensas do corpo
• Você tem diabetes ou imunidade comprometida
• A micose é nas unhas (requer tratamento específico e prolongado)
• Há queda de cabelo associada

Na Clínica Dra. Juliana Toma, localizada na Al. Jaú, 695 – São Paulo, oferecemos diagnóstico preciso por meio de exame clínico e, quando necessário, exame micológico direto e cultura. A Dra. Juliana Toma (CRM-SP: 156490, RQE: 65521), médica dermatologista especialista, elabora o plano de tratamento mais adequado para cada caso.

Além do tratamento de micoses, nossa clínica conta com tecnologia de ponta, incluindo o Discovery Pico, laser de picossegundos da Quanta System — um dos mais modernos do mercado — para tratamento de manchas na pele, cicatrizes, tatuagens e rejuvenescimento. O laser picossegundo é uma tecnologia avançada que emite pulsos ultracurtos de energia, promovendo resultados superiores com menor agressão à pele e recuperação mais rápida.

 

Guia de Decisão: Quando Tratar em Casa vs. Procurar o Dermatologista

A lesão apareceu há menos de 2 semanas?

Este guia é apenas informativo e não substitui a avaliação médica.

Precisa de uma avaliação dermatológica?

A Dra. Juliana Toma e sua equipe estão prontas para ajudar você com diagnóstico preciso e tratamento personalizado.

📱 Agendar pelo WhatsApp

Dra. Juliana Toma | CRM-SP: 156490 | RQE: 65521
Al. Jaú, 695 – São Paulo – SP

AGENDAMENTO ONLINE

Agende uma consulta através do nosso WhatsApp

Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

Clínica no Jardim Paulista – Al. Jaú 695 – São Paulo – SP

Agende uma Consulta e saiba mais sobre os tratamentos e protocolos estéticos mais indicados para potencializar suas características naturais.

Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

Deixe o seu comentário